O mérito é de toda a classe artística brasileira e seu valor musical inegável, na opinião do também brasileiro Cesar Castanho, há 6 anos conselheiro do Grammy Latino. No dia 13, próxima quinta-feira, está marcada para acontecer a 9ª edição do Oscar da música latina – com a diferença de que, desta vez, o Brasil dividirá a festa que simultaneamente vai ocorrer em Houston. É a primeira vez que a Academia Latina de Artes e Ciências de Gravação (Laras, na sigla em inglês), responsável pela organização do Grammy Latino, autoriza a realização do evento fora dos Estados Unidos.
A Band deteve o direito de produção e transmissão da festa, cuja irmã brasileira será veiculada apenas no território nacional. O investimento é de US$ 1 milhão. “A nossa conversa com a Academia prevê um desdobramento futuro a fim de construir o evento ano após ano”, diz Rogério Gallo, diretor-geral do Grammy Latino no Brasil.
O Auditório Ibirapuera foi o local escolhido para ser sede da festa fechada para convidados, que terá como apresentadores Daniella Cicarelli e Marcelo Tas. Às 22 horas de quinta (e 23 h nos EUA), a Band inicia a transmissão com os ‘tapetes vermelhos’: aqui com a turma do programa Custe o Que Custar (CQC) e lá em Houston com a apresentadora Patricia Maldonado. “Também será a primeira vez que a Band vai utilizar a sua mais nova unidade móvel full HD”, conta Gallo.
Os prêmios das categorias brasileiras, como os melhores álbuns de samba/pagode e música romântica, serão entregues no Auditório Ibirapuera. Alguns artistas nacionais, que concorrem nas categorias gerais do Grammy Latino, optaram por viajar até Houston – caso de Roberta Sá e Diogo Nogueira, que disputam o prêmio de artista revelação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.