O governador de Sergipe, Marcelo Déda (PT), negou que tenha intenção de processar Rita Lee. Na nota oficial enviada pela assessoria do governo, ontem, ele afirma que o cachê pela apresentação já foi pago.

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“A hipótese de reaver o cachê foi aventada durante a confusão na madrugada do domingo e logo arquivada”, diz o comunicado. “Show feito, cachê pago, caso encerrado”, atesta o governo de Sergipe pelo twitter.

A ameaça de processo foi feita por Déda durante a apresentação de Rita Lee, no sábado, após a cantora provocar a Polícia Militar.

Confusão

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Aos 64 anos, Rita Lee estava em Aracaju fazendo a última apresentação de sua carreira, quando viu policiais revistando seus fãs na plateia. Ela parou de cantar e pediu para que eles parassem. Não conseguiu e perdeu a paciência. Lembrou já ter vivido o período da ditadura e disse não ter medo deles. Chamou os PMs de “cavalo”, “cachorro” e “filho da puta”.

Terminado o show, Rita foi levada pela polícia à delegacia, onde prestou depoimento e assinou um boletim de ocorrência. A ex-senadora e, hoje vereadora de Maceió, Heloisa Helena (PSOL) estava no show e também assinou o documento como testemunha a favor da cantora.

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