O público escolheu um
novo amor para Giselle Itié.

Quando recebeu o convite para interpretar Júlia Moreno, de Começar de Novo, Giselle Itié imaginou que viveria a difícil função de compor um triângulo amoroso com o “casal de mocinhos” da história, vivido por Marcos Paulo e Natália do Valle. Só que a simpatia dos telespectadores acabou “livrando” a personagem do sofrimento que ela começou a passar assim que Andrei caiu nos braços de Letícia. Eles elegeram Pedro, personagem de Vladimir Brichta, como par ideal para Júlia. As pesquisas realizadas pela emissora demonstram que o público não gostou de vê-la vertendo lágrimas por Andrei. Segundo Giselle, no entanto, ela não foi a única a ser pega “desprevenida”. “O autor tinha intenções de investir nesse triângulo, mas falhou”, avalia, animada.

O trabalho em Começar de Novo, aliás, tem rendido surpresas para a atriz desde o início. Giselle quase não acreditou quando, depois de voltar de uma temporada de estudos na Rússia, ficou sabendo que gravaria a novela lá. “Estar duas vezes na Rússia em um único ano não é para qualquer um, né?”, diverte-se a atriz, que até hoje ainda toma alguns “sustos” ao receber as cenas de Júlia. “Quase não acreditei quando deu uma surra na Mérilin, ou quando resolveu trabalhar como garçonete”, conta.

Nome: Giselle Itié Ramos.

Nascimento: Em 3 de outubro de 1981, na Cidade do México.

Primeira aparição na tevê: Num comercial do Boticário, em 2000.

Momento marcante: “Todo passo novo é marcante. Quando fui chamada para Os Maias, depois para Esperança, ou quando passei um mês estudando na Rússia”.

Personagem dos sonhos: “Tenho muito a trabalhar ainda. Por isso, não tenho um único personagem dos sonhos”.

Com quem gostaria de contracenar: Fernanda Montenegro e Gael García Bernal.

Ao que gosta de assistir na tevê: “Documentários e Direto do Actors Studio, na tevê a cabo”.

Ao que não assiste de jeito nenhum: “Hoje em dia, muita coisa. A maioria do que passa na tevê não merece ser visto”.

Ator: Osmar Prado.

Atriz: Fernanda Montenegro.

Livro de cabeceira: O Livro das Ilusões, de Paul Auster.

Filme de cabeceira: Tão Perto, Tão Longe, de Wim Wenders.

Defeito: Autocrítica.

Qualidade: “Guardo uma coisa que minha mãe me ensinou: ‘Nunca faça com os outros o que não gostaria que fizessem com você'”.

Mania: Ouvir música.

Vexame: “Nunca lembro os nomes das pessoas, dos livros que li ou dos filmes a que assisti. No meio de uma conversa, acabo ficando com cara de boba”.

Projeto para o futuro: “Estudar cinema em Cuba”.

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