Gatas do Festival de Parintins falam sobre rivalidade

O público se entrega aos encantos da beleza amazonense, mas a disputa entre os bois vai muito além da coreografia. Nem as musas escondem a rivalidade.

‘Em Parintins nós levamos a cultura e o nosso festival muito a sério, defendemos nossas agremiações com unhas e dentes… Faz parte existir uma rixa entre as cunhãs-porangas. Como estamos nesse posto há muito tempo, eu e a Maria não nos falamos há anos. Antes éramos próximas, mas depois nos distanciamos’’, confessou Tatiane Barros, representante do Garantido, que fez pose com sua rival, Maria Azedo, do Caprichoso num ensaio para o Pararazzo.

‘A cunhã-poranga, mulher que representa os bois, precisa ter cabelão preto e lembrar uma índia. Esse estereótipo mexe com a cabeça dos homens que assistem ao festival, principalmente os que são de fora do Estado. A mulher índia é um fetiche masculino. E eu confesso que, além do físico, tenho uma personalidade de índia guerreira mesmo, inclusive na cama: mando, desmando e detesto ‘nhém-nhém-nhém’’’, dispara Maria.

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