Dirigido por Peter Hewitt, Garfield – o filme escolhe a forma mais fácil de resolver o problema de filmar a vida de um gato gordo que vive deitado – fazendo-o levantar. Nas tirinhas, o motor da graça são as observações ácidas de Garfield sobre a vida de seu dono, o fracassado Jon, e as crueldades com o estúpido cão Odie.
A história começa com Jon (Breckin Meyer) e Garfield vivendo naquela harmonia conhecida dos quadrinhos, ou seja, com o gato exercendo seu reinado no lar. Até que entra em cena Odie, o cãozinho simpático que conquista as atenções de Jon. Enciumado e querendo garantir seu espaço, Garfield trapaceia e põe pra fora de casa o concorrente. Mas Odie se perde e é seqüestrado pelo malvado Dr. Feliz, um apresentador de TV que finge adorar animais mas na verdade odeia-os, além de ser alérgico a pêlos. Arrependido, o gato se lança numa aventura para salvar o, agora, amigo.
Mas as boas tiradas não são suficientes para salvar o filme. Mesmo porque, ao lado delas, entram outras inimagináveis na boca de Garfield, como a heróica “Não está na hora de um prato de lasanha, e sim de um prato de coragem”.