Zé Celso – entrevista
E o Oficina daqui a dez anos?
Vejo que vai continuar, por isso quero me organizar. Nosso grupo já é autogerido.
Quem tocará o grupo?
Essa geração nova que o Marcelo (Drummond) trouxe, Camila (Mota), Sylvia (Prado), Tulio (Starling). A única coisa que falta para nós é um produtor de captação de grana para nossas montagens.
São os herdeiros do Oficina?
Marcelo Drummond, há 25 anos, trouxe atores maravilhosos com ele, como a Julia Lemmertz, o Alexandre Borges, Denise Assumpção, Leona Cavalli. Foi um presente para o Oficina. Logo que voltei do exílio tentei formar um primeiro grupo. Dei oficinas na Oswald de Andrade (Oficina Cultural), mas não me dei bem com aquela geração. O teatro estava em obras, sendo reformado porque estava em ruínas. A turma do Marcelo fez o Oficina de hoje.
Planos para o ano que vem?
Vamos cruzar 2019 com Roda Viva e O Rei da Vela. E retraduzi Fedro, de Platão, que será encenado por Jesuíta Barbosa, com direção de Marcelo Sebá. E vai ser na cama. Fedro é um diálogo entre Sócrates e Fedro sobre o amor homoerótico.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.