Fundação Cultural muda para o Moinho Rebouças

A Fundação Cultural de Curitiba ganha nesta semana uma sede ampla, moderna e bem-equipada. Até quarta-feira (19), todos os setores administrativos da Fundação passam a funcionar no Moinho Rebouças, na Rua Engenheiros Rebouças, 1732, esquina com Rua Piquiri, no bairro Rebouças. O telefone é 3213-7500.

O espaço a ser usado pela área administrativa da Fundação será de 1.600 metros quadrados, abrigando os setores da Presidência, Diretoria de Ação Cultural, Diretoria Administrativo-Financeira, Diretoria de Marketing, Assessoria Jurídica e Lei Municipal de Incentivo à Cultura, num total de 104 funcionários.

"Com a mudança para o Moinho Rebouças, a Fundação Cultural oferecerá a seus funcionários um local moderno, melhor equipado e confortável, contribuindo para a qualidade de vida no trabalho", diz Paulino Viapiana, presidente da Fundação Cultural. "O setor cultural da cidade também será beneficiado, pois a Fundação vai poder melhorar ainda mais a prestação de seus serviços para a comunidade."

O Moinho Rebouças é um conjunto de três prédios que entrou para o parque de imóveis da Fundação em 2001, numa troca de potencial construtivo realizada pela Prefeitura. Desde então, o espaço teve raras ocupações ocasionais.

A Fundação vai ocupar dois prédios para uso administrativo. O terceiro bloco vai abrigar um novo espaço cultural, a partir de um projeto de ocupação que está sendo definido em parceria com as classes artísticas. Já o Palacete Wolf, na Praça Garibaldi, que foi sede da Fundação desde 1975, vai abrigar a Coordenação de Literatura e também vai ser utilizado como espaço cultural para atividades literárias.

Para mudar-se para o Rebouças, a Fundação realizou obras de adaptação, em projeto dos arquitetos Neusa Kazue Ogama, do IPPUC, e Milton Naigeboren, da Fundação Cultural.

As principais obras de adaptação foram, basicamente, os fechamentos internos para criação de salas, feitos com placas de OSB, e a instalação de novas redes elétrica, telefônica e lógica (cabeamento para computadores). Para completar o programa, a obra também previu novas condicionantes de conforto térmico e acústico, além da atualização da iluminação e ventilação a fim de atender às normas vigentes de segurança e acessibilidade. Foram feitas também melhorias no piso e reforma no forro.

O mobiliário para o Moinho Rebouças é novo, bem como os equipamentos de informática. Todos os funcionários da Fundação terão computador individual na nova sede administrativa. No Palacete Wolf, somente 45% dos funcionários tinham computador.

Os servidores também terão melhores condições de trabalho. Muitos deles ocupavam o sótão e o subsolo do prédio da Praça Garibaldi por falta de espaço físico, ficando expostos em demasia a calor, frio, barulho e até proximidade com pombos no telhado junto ao sótão. No novo endereço isso não irá mais acontecer.

"A preocupação com a qualidade de vida dos trabalhadores foi a essência deste projeto. As novas mesas são todas ergonômicas, o imóvel é bem iluminado, os monitores são de 17 polegadas", diz Viapiana. "Esta mudança é um avanço histórico para a modernidade da Fundação, sem contar que vamos ocupar um prédio que estava sem uso e vamos agregar um novo serviço para a região do Rebouças, contribuindo efetivamente para o desenvolvimento do bairro."

Em um dos blocos do Moinho será montado um espaço de convivência onde o funcionário poderá lanchar, navegar na Internet, conversar, assistir televisão ou até mesmo brincar com jogos nas horas de folga. O Moinho também tem estacionamento próprio para os carros dos funcionários, o que não havia na antiga sede.

Os demais colaboradores da Fundação que trabalham em outros espaços, como as Ruas da Cidadania e bibliotecas, também serão beneficiados com a mudança, pois alguns equipamentos de informática e mobiliários do Palacete Wolf que estão em boas condições de uso serão enviados para esses locais.

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