Quando surgiu, em 2002, Jason Bourne não era um espião comum. A começar pela ideia de ser caçado por aqueles que, um dia, trabalharam com ele. Sujeito atormentado. Sujeito sem memória. Sujeito que sangrava. Enquanto isso, James Bond, o espião mais famoso do mundo, não perdia a compostura, mantinha o topete quase sempre impecável e tomava seu dry martini “mexido e não batido”, Bourne era humano, mesmo com suas habilidades quase sobre-humanas.

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A franquia caiu no gosto do público e até o rapaz com rostinho de bom moço Matt Damon foi capaz de impressionar. Bourne nasceu como um espelho realista de Bond. E, na era Daniel Craig, iniciada em 2006, Bond é uma resposta a Bourne. O espião 007 ganhou um passado, mostra remorso e sangra de verdade. O Bond atual, sucesso de bilheteria depois de filmes chochos com Pierce Brosnan, ainda bebe seu drinque chique, mas aprendeu a pedir uma cerveja. Graças a Bourne.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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