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Formato narrativo da minissérie é provocação, esclarece diretor

No dossiê de imprensa que a Globo criou para Justiça, o diretor José Luiz Villamarin esclarece – “Não se trata de uma discussão forense. É mais uma provocação para o público. Saber o que é justo é uma questão particular.” Justiça é uma minissérie de 20 capítulos. O primeiro vai ao ar na segunda, 22. Depois, e ao longo de cinco semanas, serão apresentados os demais capítulos. Segunda, terça, quinta e sexta. Na quarta, não.

O texto é de Manuela Dias, com a colaboração de Mariana Mesquita, Lucas Paraizo e Roberto Vitorino. Villamarin é o diretor artístico, Walter Carvalho, Luisa Lima e Isabella Teixeira são codiretores. A história começa com quatro prisões numa única noite, no Recife, em 2009. Uma mãe que vingou a morte do filho. Um homem forçado a tirar a vida da mulher que ama. O racismo da polícia que atingiu uma jovem que passou no vestibular. Outra mulher presa por defender o filho de um cachorro. Os efeitos dessa trágica coincidência vão se fazer sentir por mais que os sete anos a que cada um(a) é condenado(a).

“Não é uma minissérie sobre o sistema penal, tratamos sobre o que é justo. São histórias ligadas por um tema e por uma cidade”, explica a autora. E o desafio de Manuela Dias é compor esse mosaico intercalando as tramas. Cada ator, em cada núcleo, é protagonista de seu episódio, mas aparece como coadjuvante em outro, ou outros capítulos. Elisa e Vicente, Fátima e o casal Douglas e Kellen, Débora e Rose, Maurício e Antenor. O extenso elenco inclui, além de Cauã Reymond, Débora Bloch, Jesuíta Barbosa, Camila Márdila, Adriana Esteves, Luiz Carlos Vasconcelos, Ângelo Antônio, Leandra Leal, Letícia Sabatella, Júlio Andrade e outros, interagindo o tempo todo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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