Flip começou com show e Orquestra Imperial

Uma grande festa marcou a abertura da quinta edição da Flip Festa Literária Internacional de Parati. Entre os dias 4 e 8 de julho, Parati será o endereço da literatura no Brasil, com mais de 70 escritores nacionais e internacionais. O homenageado do ano é Nelson Rodrigues, ?o anjo pornográfico?, celebrado em mesas-redondas, leituras e exposições.

O diretor de programação da Flip, Cassiano Elek Machado, abriu a festa e lembrou do livro The importance of the yellow papers, que ele viu, gostou, mas não comprou num sebo da Bulgária (e depois procurou incansavelmente sem sucesso). O livro dizia que ?coisas mágicas acontecem quando escritas em papéis amarelos?. Machado falou da correspondência amarelada com remetente de Parati, que há anos recebeu na redação do jornal onde trabalhava, falando de um tal festival com a presença de grandes escritores, coisa impensável até então. Tratava-se da Flip.

Orquestra Imperial

Depois da palavra falada, a palavra cantada. A Flip foi aberta com o concerto da Orquestra Imperial. A orquestra de gafieira reinterpretou, com muita irreverência, clássicos da época de ouro da música popular brasileira, boleros, rumbas, twists e até pérolas do rock progressivo em cadência de sambalanço. Na Imperial não há maestro nem saxofones, como nas orquestras tradicionais que floresceram entre as décadas de 1930 e 1960; o naipe de metais é reduzido, abrindo espaço para muitas guitarras e cantores.

O público que estava nas cadeiras logo tomou as laterais do grande auditório para dançar e balançar a seu modo. Entre 19 membros da orquestra há figuras experientes como o guitarrista Nelson Jacobina, eterno parceiro de Jorge Mautner, e o baterista Wilson das Neves, compositor e sambista da Império Serrano.

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