Gabriel Leone tem uns quatro filmes para estrear este ano, inclusive Eduardo e Mônica, baseado na música do Legião Urbana. De cara, o público poderá vê-lo na semana que vem como o Rei.
Roberto Carlos não é novidade para você, não?
A diferença é que em Chacrinha eu fazia uma cena de auditório e aqui crio um personagem. O Roberto desse filme tem personalidade, sentimentos, antagonismo. Fiquei muito feliz de saber que ele aprovou o filme, porque é uma responsabilidade criar uma figura que está no imaginário do povo brasileiro, mas nossa intenção, a minha, do Chay (Suede), do Lui (Farias) nunca foi imitar. A intenção sempre foi outra. Captar o espírito de uma época, se cercar de um universo que foi muito rico.
Em pouco tempo você conseguiu se firmar. Concorda que a supersérie Onde Nascem os Homens foi decisiva?
O tempo não é tão pouco assim porque já tenho estrada no teatro, mas a supersérie foi, sim, um marco para mim. O texto do George (Moura), a direção do Zé (Villamarim). Houve ali uma combinação muito forte de texto, direção e elenco. Tudo isso e aquela paisagem, revelando um Brasil arcaico que sobrevive no moderno. O tema não poderia ser mais contemporâneo.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.