Na visita ao set de Man of Steel – a cena filmada era a da batalha de Smallville, nos arredores de Naperville, Chicago -, o diretor Zach Snyder agradeceu a Christopher Nolan, que havia definido o conceito do novo Super-Homem, mas lhe passou o bastão da realização. E ele anunciou que estava voltando às origens do mito. Que o seu Homem de Aço seria um signo de esperança, e não de escuridão. No darkness but hope.

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É uma marca tão conhecida que só aquele S tem peso de nome. O filme chama-se O Homem de Aço. Toma de assalto os cinemas brasileiros, mas terá outro inimigo nesta sexta-feira, 12, além do representado pelo General Zod. O calendário de lançamento das superproduções faz com que entrem juntos Man of Steel e Lone Ranger, O Cavaleiro Solitário. Haja cinema para tantos blockbusters. E ainda há Meu Malvado Favorito 2, Guerra Mundial Z e Minha Mãe É Uma Peça, este último já tendo ultrapassado 2 milhões de espectadores.

O espectador que não se interessa pela guerra dos números, mas pelos filmes, terá de escolher entre um maluco que usa capa e voa e um herói mascarado. Entre uma tragédia e uma farsa. Por diferentes que sejam os filmes, há algo que aproxima dois heróis tão distantes, no tempo e no espaço. Diante da indecisão de Kal-El, aliás Clark Kent, aliás Super-Homem, que clama pelos humanos, a companheira de Zod, Feora, diz que a preocupação ética do kryptonita compromete seu desempenho e será sua derrota. Em Lone Ranger, a fala é que são infelizes os tempos em que homens de bem precisam andar mascarados.

O HOMEM DE AÇO – Direção: Zack Snyder. Gênero: Ação (EUA/2013, 143 min.). Classificação: 12 anos. Cotação: Ótimo.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.