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O filme Maria Antonieta, de Sofia Coppola (direita), narra a história da rainha da França, interpretada por Kirsten Dunst. |
A pobre Maria Antonieta continua sem ter sorte na França. Dois séculos depois de ter sido guilhotinada, vaias e aplausos se mesclaram ontem após a exibição em Cannes da cinebiografia muito pessoal realizada por Sofia Coppola. A filha de Francis Ford Coppola era aguardada com grande expectativa no 59.º Festival de Cinema de Cannes, depois do sucesso mundial de Encontros e desencontros (2003). Mas para quem esperava muito do filme, o resultado deixou a desejar. O filme narra a história da rainha da França, interpretada pela atriz Kirsten Dunst, desde sua chegada da Áustria, adolescente, à corte de Versalhes, até a saída da família real do grande palácio, em plena revolução. Talvez um dos grandes fiascos do filme seja o uso de música pop para acompanhar as cenas.
O problema é que, como toda inovação, tem opositores, e há também quem goste de ver uma Maria Antonieta caminhando por Versalhes ao ritmo dos The Strokes. Sem dúvida, a ambientação é bem cuidada e o vestuário da italiana Milena Canonero é soberbo. O que contribuiu para que o filme fosse rodado no Palácio de Versalhes.
