Para comemorar o Dia do Rock, no próximo domingo, o Paparazzo preparou um ensaio com Vivi Seixas, 33, que é filha de Raul Seixas (1945-1989). Além de fazer fotos sensuais com inspiração no folk, a DJ falou como é ser filha o lendário roqueiro com a empresária Kika Seixas e abriu um pouco de sua intimidade. O ensaio vai ao ar amanhã.
“Eu tinha oito anos quando meu pai morreu, então não convivi muito com ele. Mas apesar dele ser roqueiro, era baiano e muito careta”, garante Vivi, que também revelou que seus pais não eram tão liberais como muitos pensam por aí.
Prova disso foi uma situação que sua mãe contou a ela quando era mais nova. “Minha mãe recebeu uma amiga europeia em casa, que ficou hospedada na casa deles por alguns dias. E sabe como é, né? Europeu não tem pudor com corpo… Ela ficava andando nua pela casa. Minha mãe me contou que meu pai ficou uma semana escondido no quarto, com febre, e ninguém sabia o que ele tinha. Chamaram o médico e ele que disse que o problema do meu pai era que ele estava constrangido”, contou ao Paparazzo.
Além disso, ela revelou não conversar muito sobre sexo com a sua mãe. “Fui aprendendo as coisas meio sozinha ou conversando com algumas amigas. A única coisa que lembro de a minha mãe falar era que eu tinha de experimentar as coisas para saber se gosto ou não”. “Ela não me deixava ficar sozinha em casa com meninos. Quando namorado dormia lá, tinha de ir para o escritório. Com meu primeiro namorado, quando tinha 15 anos, ela fez questão de conhecer os pais dele e ainda só deixava eu voltar, no máximo, até 21h30. Mas não adiantou muita coisa. Eu mentia para ela e fazia muita coisa errada”, lembra.
Responsabilidade
Vivi, que gosta de falar sobre seu pai, não soube responder ao Paparazzo o que o roqueiro acharia de suas fotos. “Nossa, que pergunta viagem. É difícil imaginar. Acho que ele ia me dar a maior força. Ia dar umas ideias”, disse. “Minha mãe que não ficou muito feliz, não. Eu disse que sensual não é o mesmo que sexual. Tive de convencê-la”.
Mas para a DJ, ser filha de Raul Seixas é uma responsabilidade, especialmente trabalhando com música. “Não é um fardo, mas é uma responsabilidade muito grande. Algumas pessoas vão em uma apresentação minha e esperam que eu seja tão genial quanto o meu pai foi. E, na boa, isso é impossível. Acho que herdei o bom gosto musical, mas a genialidade dele é só dele”.
Ainda assim, ela acredita que o título intimida muitos homens. “Quando estou tocando, parece que tem uns caras que ficam com medo de chegar perto de mim. Acho que por ser filha do Raul Seixas, podem ficar intimidados. Além disso, sou tatuada, tenho cabeça raspada… Dependendo do cara, se assusta”.