Este será um fim de semana dedicado a um público mais que exigente, o infantil. Desta sexta-feira, 7, até dia 16, a criançada poderá se divertir com programação do Festival Internacional de Cinema Infantil (Fici). Dirigido por Carla Camurati e Carla Esmeraldo, o evento, que está na 12ª edição, traz em sua programação mais de cem filmes, entre curtas, médias e longas-metragens vindos de 24 países. Entre esses, alguns inéditos, como Kirikou, os Homens e as Mulheres (2012), de Michel Ocelot. E o diretor é o homenageado da mostra Mestre da Animação. Por isso mesmo, outros filmes seus serão exibidos, como As Aventuras de Azur e Asmar (2006).

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Destaque também para a premiada animação Ernest & Célestine (2012), de Stéphane Aubier, Vincent Patar e Benjamin Renner. No lado nacional, figura como novidade o longa Até que a Sbórnia nos Separe (2013), de Otto Guerra e Ennio Torresan Jr., e traz a história da dupla Nico Nicolaiewsky e Hique Gomez, que marcou época com apresentações do espetáculo de humor Tangos e Tragédias.

O festival é dividido em programas, como Ritmos do Brasil, que traz série de curtas com a intenção de mostrar a diversidade musical brasileira, indo do chorinho ao baião. Na seção O Pequeno Jornalista, que terá a exibição do longa Uma Viagem Extraordinária, de Jean-Pierre Jeunet, o público é convidado a ver o filme e ainda participar de debate.

Um dos destaques mais concorridos é sem dúvida o Dublagem Ao Vivo. Neste quadro, enquanto o filme é exibido, profissionais fazem a dublagem em tempo real. Tem também uma sessão bem especial, a Pequenos Que Nem Você, que reúne curtas para os pequenos espectadores entre 3 e 4 anos. “Essa sessão é composta especificamente para os pequenos. Eles se divertem, participam, batem palmas e podem sair e voltar porque a sessão é uma composição de curtas e contempla assim a impaciência de algumas. Adoro assistir esta sessão com elas”, esclarece a diretora Carla Esmeralda.

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Após tanto tempo de realização do festival, a diretora diz que observa o aumento expressivo de crianças que frequentam cinemas e o aparecimento de uma geração (de criadores, diretores e produtores) que quer e faz filmes para crianças. “Há um interesse maior de televisões e distribuidoras pelo produto audiovisual para crianças”, enfatiza. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.