Desta quarta, 25, e até dia 1º, o Festival de Cinema Latino-Americano deve exibir 77 filmes de 11 países. A direção e a curadoria são de Francisco César Filho e Jurandir Müller, e a realização do Memorial da América Latina, que abrigará a sessão de abertura, nesta quarta-feira, 24, às 19h30. O filme Correndo Atrás integra a homenagem a Jeferson De, autor do manifesto Dogma Feijoada e, aos 49 anos, uma referência do cinema negro no Brasil. A homenageada internacional será a atriz argentina Inés Efron, nascida no México. Entre os filmes por ela interpretados e que serão exibidos está O Homem-Peixe.

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O evento inclui a Mostra Escolas de Cinema e a seção Contemporâneos, que traz produções latinas inéditas no Brasil, longas brasileiros em première mundial e a segunda edição do Foco Chile. Uruguai e Paraguai não são países associados ao boom cinematográfico latino, mas são imperdíveis dois filmes do primeiro e um do segundo, a saber – A Redenção, de Herib Godoy; A Seleção do Presidente da República pelos Internos do Manicômio Nacional, de José Eduardo Alcazar; e Outra História do Mundo, de Guillermo Casanova, que valeu a César Troncoso o prêmio de ator em Miami.

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As feministas não vão querer perder o colombiano Keyla, de Viviana Gómez Etcheverry, que traça o retrato de uma adolescente, nem Mulheres do Caos Venezuelano, cuja diretora, Margarida Cádenas, virá debater a condição feminina no país. No Foco Chile, outra visão do empoderamento – Princesinha, de Marialy Rivas, que já venceu Sundance. Do Rio Grande vem o explosivo O Caso do Homem Errado, de Camila Moraes, sobre operário negro assassinado pela Polícia Militar gaúcha.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.