Há três anos, Curitiba ganhou um festival que é a cara da cidade, o Coolritiba, que busca trazer uma mensagem de sustentabilidade, mas também do quanto é importante as pessoas se unirem. Neste ano, a terceira edição do Coolritiba vem com dois dias de atrações e o segundo dia, o sábado (11), vem com uma lista de nomes completamente renovada. Entre as atrações, a banda Natiruts é uma das que se apresenta pela primeira vez no festival e tem tudo a ver com a ideia do festival.
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À Tribuna do Paraná, o baixista Luis Maurício disse que a banda está bem a vontade com a participação no festival, simplesmente pela mistura de sons que faz parte do Natiruts. “Temos o reggae como fio condutor, mas sempre buscamos incorporar novos estilos e buscamos sempre não repetir fórmula. Acho legal essa mistura de artistas que a gente admira musicalmente e que também temos uma identificação ideológica de discurso também, juntando ainda com uma galera nova”.
Por ser festival, a banda vai reduzir um pouco a lista das músicas, mas é claro que aqueles hits conhecidos não vão faltar. “A nossa ideia é fazer um show para que todo mundo cante junto. Selecionamos e procuramos músicas que as pessoas gostam, que não podem faltar, mas também trazendo e apresentando algo novo, que é importante”.
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Segundo Luis, a ideia de misturar os sons, como faz o Festival Coolritiba, é um reflexo do que vem acontecendo Brasil afora. “É um fenômeno que está acontecendo no país, hoje em dia as pessoas ouvem um pouco de tudo. Antes tinha a galera da tribo do rock, do reggae, hoje eu vejo nas novas gerações algo diferente. Temos um respeito muito grande pelo público de Curitiba, costumávamos lançar as turnês e passar pela cidade logo no começo, porque sempre consideramos a resposta do público, que é formador de opinião”, comentou o baixista.
Atualmente, o Natiruts, que sempre foi conhecido por suas músicas mais leves, mas sempre cheias de assuntos sérios por trás, tem buscado ser uma voz ainda mais forte em meio a tanto ódio. “A gente sabe dos momentos atuais, que estamos vivendo, e a nossa bandeira, a nossa forma de protesto e manifesto, é justamente falar de amor. Hoje em dia as pessoas estão cada vez mais distantes de uma coisa tão simples que é amar ao próximo, então é a nossa forma de protesto”.
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O último álbum da banda, I Love, foi produzido no período de pré-eleição e já veio, a começar pelo nome, com a ideia de transmitir amor. “Estávamos no meio dessa atmosfera de guerra, ódio, mas ao mesmo tempo num momento muito especial, dentro de estúdio, gravando. Vimos o quanto se faz importante falar de amor. Buscamos passar mensagens positivas, de tirar as pessoas de uma frequência negativa e fazer mudar isso nas pessoas”.
Para Luis, o maior legado que o Natiruts pode deixar é de ter trazido mensagens que de alguma forma mudaram a vida das pessoas. “Levantar essa bandeira de Justiça, da desigualdade, mas sempre com muito amor, porque as pessoas estão se distanciando demais disso”.
Essa ideia também se assemelha a do Coolritiba. Além do Natiruts, o sábado vai ter Jorge Ben Jor, Criolo, Silva, Jão, 1 Kilo, Vintage Culture, Flora Matos, Far From Alaska, Mulamba, Machete Bomb, Tiê e Letrux. O segundo dia de Coolritiba começa a partir das 14h, na Pedreira Paulo Leminski. A venda é feita pelo site Eventim.
Toquinho se apresenta neste sábado em Curitiba e a Tribuna te leva na faixa