A Flip viveu momentos distintos em relação à frequência de público deste ano: se diminuiu a venda de ingressos para a Tenda dos Autores em relação a 2015, aumentou a quantidade de pessoas diante do telão, na mesma comparação.

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Depois de 19 mesas (de um total de 21), foram computados 23.246 espectadores (soma que inclui as duas modalidades), número superior ao de 2015 (21.990). Mas, para a tenda, foram vendidos mil ingressos a menos que no ano passado. “A redução se deve à antecipação da data da Flip, por causa da Olimpíada”, acredita Mauro Munhoz, presidente da Casa Azul, entidade responsável pela festa.

A crise econômica também foi decisiva. “Se marcássemos para a semana seguinte, aumentaria o custo da infraestrutura, o que seria inviável.”

Curador da Flip, Paulo Werneck notou um grande interesse pela programação, que foi diversificada. Mesmo assim, reconhece desafios – como a cobrança que recebeu de ter menos autores de origem afro nas mesas principais. “Nenhum curador faz a Flip apenas com seu próprio repertório”, disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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