Procurada pelo blog, a Secretaria de Estado da Cultura afirmou em nota que “agradece ao Sr. Fernando Bicudo pelo período em que esteve à frente da administração da Fundação Teatro Municipal do Rio de Janeiro”. O texto também se refere a Pereira como servidor que “possui amplo conhecimento acerca do funcionamento da entidade, adquiridos ao longo dos 42 anos trabalhados, incansavelmente, no Theatro Municipal.”

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A relação de Bicudo com os corpos estáveis estava abalada, com diferenças com relação ao que os artistas consideravam como falta de critério na programação. Há cerca de dois meses, o Estado apurou que os artistas chegaram a considerar encaminhar ao governo um pedido para a demissão de Bicudo. Segundo artistas, a intervenção do maestro Cláudio Cruz, regente titular, foi decisiva então na negociação de uma alternativa menos traumática.

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A gestão de Bicudo, iniciada em janeiro, foi acidentada. Depois de anunciar apoio do governo para uma temporada de onze títulos de ópera, precisou cancelar toda a programação após a estréia do primeiro deles, Um baile de máscaras, que teve gastos questionados pelo governo.

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Nas últimas semanas, em suas redes sociais, ele demonstrou apoio ao governador eleito do Rio de Janeiro Wilson Witzel e afirmou à imprensa que ele havia sido o único candidato a visitar o teatro antes da campanha. Também em redes sociais, ele chegou a postar foto na festa da vitória de Witzel, a quem se referiu como “meu grande amigo”.