Autora de colunas na imprensa, de uma peça (“Deus É Química”, de 2009) e de um roteiro de filme (“Redentor”, de 2004), Fernanda Torres nunca se viu como escritora. Tampouco agora, quando lança o romance “Fim”.

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O livro narra as peripécias de cinco homens cariocas, amigos da juventude ao fim, entre cafajestadas, pernas, peitos e bundas, álcool, drogas de todo gênero. Álvaro, Silvio, Ribeiro, Neto e Ciro são legítimos representantes da “geração birita” dos anos 60/70, diz Fernanda.

A morte do pai, aos 80 anos, em 2008, o envelhecimento da mãe, Fernanda Montenegro, que fez 84 anos no mês passado, e o desaparecimento dos amigos levaram a atriz a refletir sobre o avançar da idade. Aos 48 anos, mãe de Joaquim, de 14, e de Antonio, de cinco, ela se enxerga na meia-idade.

“Ando espantada porque, quando eu era mais nova, achava que a gente ia envelhecendo e ia acalmando. Hoje, acho que você vai ficando cada vez mais louco e desesperado. O livro tem isso: a minha descoberta de que não vem a paz, não vem a maturidade.”

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FIM – Autora: Fernanda Torres – Editora: Companhia das Letras (201 págs., R$ 34,50).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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