Fausto Fawcett se alimenta da fauna carioca, principalmente da noturna. Entre louraças belzebu e garotinhos de submetralhadora, os tipos se espalham por suas letras de música e livros. Para quem tanto fala de noite, sexo e bizarrices, a figura clássica do vampiro era um candidato fácil a integrar esse elenco de gente perdida.
Daí nasceu a ideia de fazer “Vampiro Carioca”, série de curtos e divertidos episódios de 12 minutos, que chega agora a sua terceira temporada hoje à meia noite, no Canal Brasil.
Fawcett escreve o texto com parceiros e pode exercitar seu lado ator como Vlak, um chupador de sangue que enfrenta uma espécie de máfia romena na boêmia do Rio.
Seu desempenho seria constrangedor em qualquer outro teledrama, mas na estética tosca de “Vampiro Carioca” há espaço tranquilo para sua canastrice. As histórias são telegráficas. Como não poderia deixar de ser, no caso de alguém que lotava o palco de loiras em seus shows, a série tem várias atrizes de dentes grandes e roupas minúsculas. Podem ser loiras, morenas ou asiáticas, mas todas são mortais.
Detalhe: a classificação é 18 anos.
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