A escritora inglesa Lian Hearn mora na Austrália e adora o Japão. Com essa diversidade geográfica, ela deixa um pouco de lado a lide de crítica de cinema e editora de arte, e escreve A Saga Otori – O Piso-Rouxinol (Editora Martins Fontes, tradução de Waldéa Barcelos, 320 páginas). O romance, uma trilogia, se passa num país imaginário, embora tudo coincida com o Japão. Até o mote da história é japonês: o uguisubati, ou seja, o piso artístico que enfeita templos, como o de Kioto. Também é real o personagem Sesshu.
A imaginação de Lian Hearn, de resto, é prodigiosa. O piso-rouxinol canta e pertence a um senhor poderoso, cujo destino irá cruzar com o de um garoto criado entre os Ocultos.
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