Ele já foi recebido em um jantar de gala pelos reis da Espanha, mas ganhou fama mesmo como o participante que criticava os hábitos dos colegas no reality show “A Fazenda”, da Record. Aproveitando a (má) fama, o consultor de etiqueta Fábio Arruda lança hoje à noite o livro “Faça a festa e saiba o porquê – etiqueta e comportamento do carnaval ao Réveillon” (Ed. Senac São Paulo/ R$ 80), em que destrincha diversas ocasiões de festa no calendário nacional e dita as regras de mesa, traje e postura.

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Apesar da aparente ‘frescura’ em toda a obra, Arruda defende a política da boa vizinhança – seja com convidadas vestidas de longo ou espremidas no bloco de carnaval de rua. Para todos os eventos, assegura ele, há regras, muitas regras. “O grande erro é achar que só é elegante o que é caro ou chique, associar isso a dinheiro”, diz o consultor. “A melhor etiqueta é a do bom senso.”

Algumas polêmicas, naturalmente, pipocam na obra de Arruda. Combinar espumante com feijoada, por exemplo, é elegante, mas dar dinheiro ou vale-presente a um colega é inadmissível. “Cafonérrimo!”, brada o consultor. Alegar que o aniversariante é difícil de agradar, que já tem tudo, nada disso alivia. “Esse papinho é pura preguiça, e isso passa uma impressão péssima.” E ensina: “Ninguém tem todos os porta-retratos que podia ter em casa. Nunca é demais, é sempre uma saída.”

Nas máximas de Fábio Arruda, destacam-se as gafes imperdoáveis em um casamento chique – “Nada de levar arranjo pra casa, pelo amor de Deus! -, carnaval, churrascos, amigo secreto e até velórios. Mas, segundo o autor, o ambiente campeão de equívocos é o de trabalho. “Levar problema pessoal para o escritório não é só feio, é maluquice!”. Para quem se propuser a visitar o autor, ele adianta: “Não há nada pior do que furar a fila.” As informações são do Jornal da Tarde.

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Lançamento de ‘Faça a festa e saiba o porquê’. Fnac Pinheiros. Praça dos Omaguas, 31. Hoje, às 19h.