Pedaços de madeira abandonados ? modificados pela ação do tempo e dos cupins ? tomam forma de rosas femininas nas mãos de Edénei Brizot. Intitulada Rosas Negras, a exposição, que acontece no dia 1º de setembro, traz uma série de esculturas que retratam os infinitos estados de espírito do ser humano. A ponte entre a razão e a emoção se dá através das cores vibrantes escolhidas pela artista e dos volumes provocantes, que sob um olhar mais atento, remetem a sentimentos íntimos, como o amor, o tesão, o ódio.
Para isso, a escultora se apropriou das rosas que, segunda ela, conseguem despertar uma gama imensa de emoções. ?Senti necessidade de perenizar as rosas, que para mim são flores nervosas, venenosas, apaixonadas e femininas?, justifica Edénei.
A Exposição Rosas Negras demorou dois anos para ser concebida e poderá ser vista pelo público até o dia 1º de outubro.
Trajetória
Formada pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná, em 1982, a artista percorreu um longo caminho até a fase atual. Bacharel em Pintura e em Desenho, Edénei trilhou pela gravura, técnica que lhe valeu vários prêmios nacionais e internacionais. No entanto, foi com a xilogravura de topo que encontrou o êxtase da criação.
No currículo de Edénei constam exposições na Espanha (onde viveu por cinco anos), nos EUA, na Lituânia e nos principais salões de arte do Brasil.
Serviço
Exposição Rosas Negras
1º de setembro
18h30
Av. João Gualberto, 570 ? Palacete Leão Júnior