“Devo ser ela agora?”, pergunta a moça, na iminência de ser atacada pelos flashes de uma pequena multidão de fotógrafos. “Ela quem?”, rebate seu assistente. “Marilyn”, responde Norma, que, pensa rápido e, imediatamente incorpora o personagem que a levou ao estrelato e vira Marilyn Monroe (1926-1962), um dos maiores, se não o maior, ícones do cinema de todos os tempos. Esta é só uma das cenas do filme Sete Dias com Marilyn, que tem estreia prevista para o dia 23 no Brasil, mas resume perfeitamente um dos grandes dilemas, e mistérios, sobre a vida de Norma Jeane Mortensen: em que ponto exatamente Norma saía de cena para que Marilyn Monroe brilhasse?

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As cenas protagonizadas por ela habitam o imaginário de gerações. Já as de Norma nem tanto. E é com o objetivo de desvendar um pouco mais esta figura tão pública quanto enigmática que a exposição Quero Ser Marilyn Monroe abre abriu ontem, na Cinemateca Brasileira. É a primeira vez que uma seleção tão abrangente (ao todo, 125 obras) vem ao País. É também a primeira vez que a mostra que já rodou o mundo ganha o reforço de uma programação com os seus principais filmes. Ao todo, 15 longas estrelados pela atriz serão exibidos na Cinemateca até 1.º de abril. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

QUERO SER MARILYN MONROE! – Cinemateca Brasileira. Largo Senador Raul Cardoso, 207, Vila Clementino, telefone 3512-6111. Horário de funcionamento: todos os dias, das 10 h às 22 h. Até o dia 1º de abril.

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