Ex-Dominó, Rodrigo Pavanello está empolgado com seu início na tevê

Rodrigo Pavanello se esforça para ser um artista versátil. Depois de trabalhar bastante no teatro e fazer parte de uma das diversas formações do Dominó – extinto grupo de rapazes cantores e dançarinos -, ele festeja seu primeiro trabalho na tevê com o papel do barbeiro Roberval, em Alma Gêmea, da Globo. Aos 29 anos, o ator se diz satisfeito com a evolução de seu personagem na trama escrita por Walcyr Carrasco e afirma que, finalmente, realizou o sonho de trabalhar na televisão, acalentado desde a adolescência em Campinas, interior de São Paulo. "Adoro teatro, mas novela era minha meta. Estreei com o pé direito", valoriza.

Rodrigo conta que, depois de se desviar do traçado original da vida de ator, quando ingressou e permaneceu no Dominó por sete anos, voltou a estudar e a fazer teatro em São Paulo. Mas, para abrir os horizontes e chegar até a televisão, ele veio, definitivamente, para o Rio de Janeiro. Após uma bateria de testes na Globo, foi selecionado no ano passado para uma participação especial no Sítio do Pica-Pau-Amarelo. Ele afirma que, a partir daí, seu rosto ficou um pouco mais conhecido e, empolgado, fez outro teste, já para o papel de Roberval. A resposta positiva veio após três meses de muita expectativa. "Nem acreditei e saí pulando na rua de tanta alegria", exagera.

Desde então, Rodrigo diz estar em "estado de graça" com a profissão. Segundo ele, a empatia de Roberval é fácil de ser explicada, por se tratar de um sujeito ao mesmo tempo bom e inocente, e atrapalhado e engraçado, com quem o público logo se identifica. O resultado é que, mesmo com pouco tempo de tevê, o ator já passou por diversas situações inusitadas na rua. Ele conta que, sempre que é reconhecido, alguém solta uma piada do tipo: "Fecha a matraca, Roberval!" ou, então, "Vai para a casa, Roberval!", seguido de um tapinha carinhoso na nuca, numa alusão à forma com que seu personagem é acolhido por seus companheiros em Alma Gêmea. Outro fator interessante destacado pelo ator é o tipo de assédio que recebe. Na época do Dominó, o motivo de sua repercussão entre o público era o trabalho feito à frente do grupo. Com o Roberval, a abordagem é diferente, pois todos se aproximam por causa do personagem que ele interpreta na novela. "Estou íntimo do público de uma forma diferente. Amo essa loucura toda", diverte-se.

Vindo de uma família típica do interior de São Paulo, que sempre o incentivou a construir sua vida no campo, Rodrigo diz que não se arrepende de ter se aventurado longe de casa aos 18 anos para realizar o sonho de ser artista. Depois de rodar o Brasil e o mundo com o Dominó e permanecer em São Paulo, onde estudou e fez teatro, o ator afirma que encontrou o seu lugar no Rio de Janeiro. Há dois anos na cidade, Rodrigo diz que adora o estilo de vida dos cariocas, seu jeito de ser e de encarar as dificuldades sempre com leveza e naturalidade. Além disso, o ator revela sua paixão pelas praias cariocas, principalmente as do interior do estado, como Búzios e Cabo Frio. "Amo viajar pelo litoral carioca. É inspirador", derrete-se.

Depois de Alma Gêmea, Rodrigo pretende atuar em outras novelas, sempre com papéis desafiadores, e, se possível, repetir o sucesso de Roberval. Em relação aos estudos, diz que vai se dedicar ao ramo artístico, mas deseja cursar Medicina Veterinária, assim que conseguir um tempo, para seguir os passos de uma das irmãs. Além disso, afirma que não pretende deixar de lado o teatro, a música e a dança, outras grandes paixões. "Se pintar uma oportunidade, também quero participar de um musical. Essa é a melhor forma que existe de unir tudo o que eu curto em um só trabalho", justifica.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo