Evento deve reunir 5 mil fãs de Chaves e Chapolin em SP

Trinta anos depois da gravação da primeira esquete do programa, no México, o humorístico Chaves e Chapolin ainda mantém vivo seus personagens e, principalmente, seus bordões (“Foi Sem Querer Querendo!, Sigam-me os bons!”). A herança deixada pela série é justamente o que será visto amanhã, em São Paulo, quando acontecerá o 2º Festival da Boa Vizinhança, evento que deve reunir uma legião de 5 mil fãs, curiosos e fanáticos pela turma do menino do barril.

O ponto forte do festival será a presença dos atores mexicanos Carlos Villagrán (Kiko) e Edgar Vivar (Senhor Barriga), que vieram ao Brasil só por causa do evento. Amanhã eles se apresentarão vestidos a caráter e prometem “dar uma palhinha” da interpretação de seus personagens.

“A aparência deles mudou. Fisicamente estão mais velhos. Mas, mesmo assim, continuam o máximo”, disse Maurício Melo, de 30 anos, diretor do Fã-Clube e um dos organizadores do Festival da Boa Vizinhança – cujo nome se refere a um evento realizado pelos personagens na série.

“O Carlos é uma figura que não para quieta, é um verdadeiro showman. Ele brinca e faz piadas o tempo todo”, contou Melo. Villagrán ainda é humorista e se apresenta como Kiko no México, enquanto Vivar já aposentou o personagem Senhor Barriga, apesar de seguir trabalhando como ator de filmes e novelas em seu país. “O Edgar me disse, ao chegar no aeroporto, que gostou muito da ideia de vir ao Brasil reviver o personagem e bater um papo sobre o seriado com os fãs”, afirmou Melo.

Fanáticos

Os fãs são uma atração à parte no festival. É fácil perceber sua devoção pelo entusiasmo com que falam sobre a série e pelas longas risadas ao relembrar os bordões mais conhecidos do seriado, como “Gentalha, gentalha, gentalha!”, de Kiko ao insultar Seu Madruga, ou aqueles que só fã entende – “Dá licença para o Madruguinha tomar um cafezinho”.

Diante de tantos aficionados, a organização do festival preparou também um concurso de fantasias, que vai escolher aquele que conseguir combinar o traje mais criativo com a melhor performance no palco. Na última edição do festival, por exemplo, o vencedor foi um fã vestido de Chapolin que soube relembrar interpretações memoráveis do personagem e sua marreta biônica.

Outra atração do festival será a réplica da vila que servia de cenário ao humorístico. De acordo com a organização, o cenário ficou bastante fiel ao original e inclui, entre outros detalhes, a escadaria ao lado da parede onde Kiko se debruçava para chorar.

A organização do evento é feita pelo Fã-Clube do Chaves, que já costumava reunir fãs em encontros com fantasias, bate-papo com dubladores e sessões de cinema com episódios antigos. “Na organização temos, basicamente, gente que curte o seriado e quis fazer um evento grande, profissional, com tudo que já fazíamos, mas em escala maior”, disse Melo.

Segurança

Esta é a segunda edição do mesmo festival que, há alguns anos, provocou um grande tumulto por atrair mais visitantes do que comportava o local. Na época, cerca de 7 mil pessoas tentaram entrar ao longo do dia, mas apenas 2 mil conseguiram. Para evitar novos problemas, os 5 mil ingressos desta edição foram colocados à venda antecipadamente. Até quarta-feira, metade deles já havia sido vendida.

Serviço

2º Festival da Boa Vizinhança. Amanhã, das 10h às 20h, no Mart Center (Rua Chico Pontes, 1.500, Vila Guilherme, São Paulo). Haverá transporte gratuito a partir da Estação de Metrô Portuguesa-Tietê. Ingressos de R$ 25 a R$ 40. Mais informações sobre a programação pelo site www.sitedochaves.com/fbv.

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