O enredo é simples, quase pueril. Mas é capaz de segurar desde os mais jovens até os mais velhos. Susan Murphy é atingida na cabeça por um meteorito alienígena e cresce 15 metros. Capturada pelo exército americano como um “monstro”, ela é presa em uma área secreta onde estão também detidos os mais bizarros monstros que já aterrorizaram a Terra.

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O título, no entanto, pode enganar os mais desatentos. A nova animação da Dreamworks, Monstros Vs Alienígenas, que estreia nesta sexta-feira (3) nos cinemas, não é uma continuação de Monstros S.A. Até porque, Monstros S.A foi feito pelos estúdios da Pixar. Trata-se, portanto, de uma história completamente diferente.

Aprisionada na tal área secreta, Susan recebe o apelido de Ginórmica e se depara com o melhor cientista do mundo, o Dr. Barata, que, no auge da paranoia da Guerra Fria, após um experimento para adquirir as capacidades da barata para sobreviver a uma explosão nuclear, acaba se transformando no próprio inseto.

Ainda na prisão, ela conhece também o Elo Perdido, um monstro metade homem, metade peixe; o B.O.B, uma massa gelatinosa sem cérebro; e o Insetossauro, uma larva de 106 metros. Juntos, eles são convocados pelo exército americano para combater os alienígenas comandados pelo maligno Gallaxhar.

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Com classificação livre, para as crianças, o filme é pura diversão. Já os adultos que estiverem acompanhando os filhos (ou não), poderão se divertir até mais do que as próprias crianças. Tanto o enredo quanto os personagens e os cenários foram inspirados em longas clássicos como Dr. Fantástico, A Mosca, Contatos Imediatos de Terceiro Grau, Monstro da Lagoa Negra e em desenhos da revista MAD da época.

A animação estreou na semana passada nos Estados Unidos e bateu o recorde de bilheteria de 2009, com R$132,6 milhões. No Brasil, ela chega com cópias legendadas e dubladas. Monstros Vs Alienígenas é o primeiro trabalho da Dreamworks concebido desde o início para ser visto em 3D. Mas cópias em 2D também foram feitas.

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“Quisemos contar a história primeiro em 3D. E quando fizemos a versão em 2D, mudamos certas coisas, como o ritmo. As cenas em 3D, por exemplo, precisam ser mais longas porque o cérebro não consegue absorver toda a informação tão rápido quanto em 2D”, explica o diretor, Rob Letterman, em declaração publicada no material de divulgação distribuído para a imprensa.