Depois de dois anos de apostas em criaturas fantásticas para laçar o público das 20h30, a Record substitui hoje a trilogia “Os Mutantes” pela comédia “Bela, a Feia”, primeira parceria da emissora mexicana Televisa com a Record. Segundo a autora Gisele Joras, a novela é inspirada no sucesso americano “Ugly Betty”, mas é 100% brasileira e do folhetim americano só irá herdar a premissa básica: ‘Feia que se apaixona pelo chefe bonitão’.
Assim como na versão americana, baseada na telenovela colombiana “Yo Soy Betty La Fea”, a novela brasileira terá uma empresa de publicidade como pano de fundo. Na trama, o personagem de Jonas Bloch (Ricardo Ávila) será dono da empresa +/Brasil, e ao lado do filho Rodrigo Ávila (Bruno Ferrari) tenta encontrar uma nova assistente para auxiliar na empresa.
Anabela Palhares, a Bela, (Gisele Itié), é a favorita para o posto, apesar do seu jeito atrapalhado e sua feiura. Na história, Bela mora com o pai Clemente (Bembindo Sequeira) e os dois irmãos – Elvira (Bárbara Borges) e Max (Sérgio Honjakoff -, no bairro da Gamboa, no Rio de Janeiro.
Na família Palhares o que não irá faltar é comédia cotidiana. Clemente é um sambista frustrado, mas que não perde o bom humor. Já Elvira trabalha como cabeleireira e manicure para ostentar um estilo ‘perua’. Enquanto Sérgio Honjakoff, relembra os tempos de Cabeção, personagem que viveu por seis anos no seriado Malhação (Globo). Outra vez ele fará o papel de um balconista. “Foi coincidência”, garante o ator. Além de Sérgio, outros atores do elenco como Iran Malfitano, Thierry Figueira e Bia Montez também fizeram Malhação. Segundo o diretor Edson Spinello, caso a novela tenha audiência superior à de “Os Mutantes” e não se esgote poderá virar série ou filme em 2010. As informações são do Jornal da Tarde.