Depois dos quase US$ 700 milhões arrecadados mundialmente com a primeira continuação de “A Era do Gelo”, a 3ª parte da animação tinha tudo para seguir na fórmula vitoriosa do habitat inóspito que consagrou a franquia. Mas em “A Era do Gelo 3”, que estreia amanhã, o mamute Manny, o tigre Diego e seus amigos deixam a neve e se arriscam em uma floresta tropical, infestada por dinossauros e outros bichos estranhos. No filme mais ousado da série, a família é o elo condutor da nova aventura.
Mais uma vez, os animais têm seus dilemas individuais. Manny e a companheira, a mamute Ellie, esperam o primeiro filhote. Diego está mais uma vez com crise de identidade, já que não se comporta como um tigre há tempos. E a preguiça Sid, deslocada, delicia-se com a ideia de ser mãe – ou melhor, pai – de três ovos que encontra em uma cratera.
Somente quando três dinossaurinhos quebram a casca e começam a tomar forma, a família de Sid desmorona. Na hora do resgate da cria, a preguiça é levada pela mãe dinossaura desaforada, e cabe aos velhos colegas irem ao seu salvamento. Uma vez na selva dos dinossauros, surge a doninha caolha e atrapalhada Buck, que será o guia de Manny, Ellie, Diego e os pequenos gambás.
A principal novidade em relação aos trabalhos anteriores, no entanto, está no formato 3D, que deixa o filme mais imersivo e interessante. No entanto, o objetivo não foi fazer da nova plataforma o mote principal do filme ou sua principal atração. Com isso, apesar da complexidade, o resultado final são efeitos bem suaves.