Em BOMBA, novo trabalho de  dança contemporânea de Bruna Spoladore e Renata Roel, lança-se um questionamento que vai além do interesse estético em que a dança se configura, apresenta um viés político e social no exercício do comum pela e na diferença. Percebendo que é na convivência da relação entre diferentes que a instabilidade e o desconforto acontecem.

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Trabalhando nos campos da sensibilidade e corporalidade. o interesse de criação  é em um  corpo em estado de exposição, risco e vulnerabilidade e que pergunta: Como nos desestabilizamos com pequenos deslocamentos e sensações?

 Para Bruna Spoladore, que assina ao lado de Renata Roel a concepção e performance, “o trabalho é sobre um corpo que se sente impotente frente aos acontecimentos do mundo, mas que ainda assim precisa se expressar, precisa fazer algo”.

A dança de BOMBA é sobre a vida em movimento. Sobre movimentos, fissuras e vitalidade. Podendo ter associações figurativas, imaginárias e sentidas na pele.

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 Renata Roel, intera: “o trabalho é sobre Bombas cotidianas, estados de explosão e pós-explosão. Um grito grave e o silêncio após segundos o ecoar do grito. O grito como bomba, como fissura que reloca o espaço e reloca também as sensações e as relações que ali existem”.

 Uma dança instável, deformada e às vezes suspensa do presente – buscando outros sentidos ou sem-sentidos no meio da fumaça.

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Serviço

De 24 de julho a 10 de agosto

De Quinta A Domingo

Sempre 20h

TEATRO CLEON JACQUES

Ingressos gratuitos

Classificação etária: 18 anos