Foram anunciados ontem à noite os vencedores da 23ª edição do Prêmio Shell de Teatro de São Paulo, em cerimônia realizada no Espaço Araguari. Com cinco indicações, a peça “Escuro” venceu em três categorias. Theodoro Cochrane levou o troféu de figurino e a dupla Marisa Bentivegna e Leonardo Moreira ganhou o prêmio de cenografia. Leonardo Moreira ainda foi premiado como autor.
O troféu de melhor ator foi para Luciano Chirolli, de “As Três Velhas”, e o de atriz para Bete Dorgam, por “Casting”. Já na categoria direção, o consagrado foi Rodolfo García Vázquez, que concorria com duas indicações. Fernanda Maia conquistou o prêmio pela direção musical de “Lamartine Babo” e Caetano Vilela foi premiado pela iluminação em “Dueto Para Um”. A atriz Maria Alice Vergueiro foi a homenageada especial desta edição paulista.
Os vencedores de cada categoria ganharam uma escultura em metal do artista plástico Domenico Calabroni e uma premiação de R$ 8 mil. O júri do 23º Prêmio Shell de Teatro de São Paulo foi formado por Alexandre Mate (professor e pesquisador teatral), Marici Salomão (autora teatral e jornalista), Mario Bolognesi (professor e pesquisador de teatro), Noemi Marinho (atriz, dramaturga e diretora) e Valmir Santos (jornalista).
Confira a lista dos vencedores:
Música: Fernanda Maia por “Lamartine Babo”;
Iluminação: Caetano Vilela por “Dueto Para Um”;
Figurino: Theodoro Cochrane por “Escuro”;
Cenário: Marisa Bentivegna e Leonardo Moreira por “Escuro”;
Categoria especial: Grupo Dolores Boca Aberta Mecatrônica de Artes pela pesquisa e criação de “A saga do menino diamante – uma ópera periférica”;
Direção: Rodolfo García Vázquez por “Roberto Zucco”;
Autor: Leonardo Moreira por “Escuro”;
Ator: Luciano Chirolli por “As Três Velhas”;
Atriz: Bete Dorgam por “Casting”;
Homenagem: Maria Alice Vergueiro, paladino do teatro experimental brasileiro.