Escritora, idealizadora do Fórum das Letras de Ouro Preto e ex-editora de literatura brasileira do Grupo Record, Guiomar de Grammont foi oficializada nesta sexta-feira, 22, como curadora da programação brasileira do Salão do Livro de Paris, que homenageará o Brasil em 2015. É a segunda vez da historiadora à frente do evento – ela também foi curadora em 2009.
A primeira reunião para definir critérios de escolha dos autores que serão levados a Paris – assunto sempre polêmico – será realizada no sábado, disse a ministra Marta Suplicy na abertura da Bienal do Livro de São Paulo.
Esta será a quarta participação expressiva do País como convidado de feiras internacionais. Na primeira, em 2012, em Bogotá, Guiomar já foi a curadora. Depois vieram Frankfurt e Bolonha, e a crítica à época foi que o mercado editorial, um dos maiores beneficiados com a ida a esses eventos, não estava dividindo a conta das despesas com o governo federal.
“Não queremos gastar tanto agora”, disse a ministra. Segundo Suplicy, devem ser investidos R$ 4 milhões ante os R$ 18 milhões gastos com a ida a Frankfurt. A ministra disse que R$ 1 milhão já está garantido por patrocinadores.