Em plena Flip, um dos escritores norte-americanos mais bem-sucedidos da atualidade veio ao Brasil para cumprir uma agenda… cinematográfica. John Green participou nessa quarta, 1º, do tapete vermelho de Cidades de Papel, longa de Jack Schreier adaptado de seu terceiro livro. Com ele, veio o ator Nat Wolff, que já estava no elenco de A Culpa É das Estrelas, outra adaptação de Green que virou êxito planetário e, no País, registrou o maior público do ano passado – 6.207.112 espectadores. A Culpa só não registrou a maior bilheteria porque o segundo colocado – Malévola, com Angelina Jolie – beneficiou-se do ingresso mais caro nas salas 3-D. A Culpa alcançou o número superlativo passando em 661 salas. O circuito de Cidades de Papel ainda está sendo fechado. O filme vai estrear na próxima quinta, 9, e, além de ser feriadão, o número de salas também vai subir. Serão no mínimo 800, número expressivo, considerando-se que Meu Passado Me Condena 2, a comédia de Júlia Rezende com Fábio Porchat (e Miá Mello) estreia nesta quinta, 2, em 600 salas, somando-se a outros blockbusters que permanecem em cartaz.
Nessa terça, o tapete vermelho de Cidades de Papel no Cine Odeon, na Cinelândia carioca, foi transmitido ao vivo para salas que também abrigavam pré-estreias em outras cinco capitais. São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Salvador e Curitiba. Nos Estados Unidos, o filme estreia somente dia 23 – o Brasil será o carro-chefe do lançamento mundial, um pouco pelo feriadão, mas também pelo sucesso de A Culpa. Nessa terça, havia uma multidão de jovens na frente do Hotel Copacabana Palace, na expectativa de ver Nat, mas principalmente na expectativa de colher o autógrafo de John Green.
Ele virou um fenômeno pop, idolatrado por jovens que agradecem ao autor por lhes haver dado não apenas voz, mas o respeito dos adultos. Cidades de Papel é sobre garoto que tem fixação na vizinha. Amigos de infância, separam-se na puberdade, mas um dia ela lhe pede ajuda para uma transgressão. Ele é todo certinho, mas não perde a oportunidade para uma reaproximação. Só que Margo some no mundo e Q – são os nomes dos dois, o Q é de Quentin – move céus e terra para encontrá-la.
Para o repórter, Cidades propõe o encontro de Conta Comigo com Clube dos Cinco, dois filmes faróis dos anos 1980, quando o próprio Green era garoto. “Uau, são dois filmes que reverenciamos. O Clube é um de nossos favoritos, não, Nat?” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.