Vai ter carnaval

Escolas de samba e blocos assinam contratos para o Carnaval 2018

Foto:Divulgação/FCC
Foto:Divulgação/FCC

Representantes de escolas de samba e blocos carnavalescos reuniram-se no prédio da Lei de Incentivo da Fundação Cultural de Curitiba com o presidente da instituição, Marcelo Cattani, para a assinatura dos contratos do Edital do Carnaval 2018. A assinatura do documento, ainda em outubro, é uma antecipação histórica se comparada com anos anteriores.

“Isso vai permitir que os envolvidos no carnaval tenham mais tempo para organizar um bom evento. Uma pré-produção, uma boa organização é fundamental e foi uma determinação do prefeito Rafael Greca. Dá tempo de a Fundação Cultural se adequar. Nós temos que aproveitar esse bom momento para consolidar a parceria”, diz Cattani. Ele ainda destaca que dessa forma a prefeitura pode fazer muito por todas as linguagens culturais de Curitiba.

Para o presidente do Grêmio Recreativo da Escola de Samba Mocidade Azul, Altamir Jorge Lemos, a antecipação da assinatura do contrato vai garantir tempo hábil para que as escolas comprem os materiais em São Paulo com preços mais baratos, para a confecção dos enfeites das fantasias e alegorias.  “Isso é muito importante para o carnaval de Curitiba. É um bom trabalho que o prefeito Rafael Greca colocou e vai facilitar para que as escolas venham bonitas. Vamos fazer um belo carnaval”, afirma.

De acordo com o coordenador do Fórum das Escolas de Samba e Blocos Carnavalescos de Curitiba e Região Metropolitana, Márcio Marins de Jogun, a antecipação da assinatura do documento é um avanço que vai na contramão do que vem acontecendo com o carnaval nacional. “Assistimos retrocessos em cidades como o Rio de Janeiro e São Paulo, que têm carnavais grandes e bem estabelecidos. Nós conseguimos caminhar 10 anos em seis meses. Temos que reconhecer que o prefeito Rafael Greca nos recebeu em janeiro e até o momento ele cumpriu tudo aquilo que foi proposto, que foi combinado com as escolas de samba. De fato, um grande avanço”, avalia.

Ele ressalta que os desfiles das escolas de samba são óperas populares que levam informação e movimentam a economia criativa e local e, além da assinatura, outro ponto importante foi o aumento do recurso. “Ainda conseguimos valorizar o carnaval, a cultura popular com um aumento considerável. Há muito tempo estávamos com a ajuda de custo das escolas de samba congelada”, explica.

Ao todo, foram nove escolas de samba e três blocos contemplados. O orçamento do edital do Fundo Municipal da Cultura, no valor de R$ 1 milhão, dobrou em relação ao Carnaval deste ano, no qual foram investidos cerca de R$ 500 mil. O edital prevê a destinação de R$ 595 mil para as agremiações, R$ 316,7mil para as despesas de infraestrutura e R$ 88,3 mil para apoio logístico às atividades pré-carnavalescas.

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