Formado em 1980 pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, em menos de um ano Bial já estreava na Globo, como repórter. Dois anos depois, substituiu a apresentadora Leda Nagle nas entrevistas especiais dos sábados no Jornal Hoje. O trabalho com a equipe do Globo Repórter, que passou a integrar em 1984, foi o último antes de se tornar correspondente internacional da Globo em Londres. Em oito anos no exterior, Bial presenciou alguns dos mais marcantes acontecimentos do Século XX, como a queda do Muro de Berlim, a guerra civil na Angola e a Guerra do Golfo.
Foram tantas as aventuras que o jornalista resolveu narrá-las no livro Crônicas de Repórter, lançado pela Objetiva em 1996.
O jornalismo não foi a primeira opção de Pedro Bial. Até hoje apaixonado por áreas como a literatura e o cinema, Bial chegou a cursar belas-artes na adolescência. Mas acabou vencido pela função de "contador de histórias", como ele gosta de definir a profissão de jornalista. "Pode ser uma matéria sobre um buraco de rua, uma reportagem de um minuto e meio no RJ TV ou de 50 minutos no Globo Repórter, um livro, o obituário ou a meteorologia. O que fazemos é contar as histórias que presenciamos", define.