“Enrolados” é animação baseada em Rapunzel

Seguindo sua tradição de lançar, no início do ano, uma de suas animações, a Disney leva às salas de cinema uma nova história, desta vez baseada em “Rapunzel”. Este é o 50º clássico feito pelo estúdio. Tanto o título em inglês: “Tangled” (trançados), quanto em português, “Enrolados”, não indicam que se trata da famosa história infantil, mas resume bem o roteiro que mostra uma menina e um ladrão que se envolvem em diversas confusões.

“Rapunzel”, de autoria dos Irmãos Grimm, é mais um dos contos dos irmãos adaptados pela Disney, como foi “Branca de Neve” (1937), “Cinderela” (1950), “A Bela Adormecida” (1959) e “A Princesa e o Sapo” (2009). Há alguns anos, a Disney vem adaptando essas histórias para os dias atuais. Em “A Princesa e o Sapo”, por exemplo, não é o sapo que vira um príncipe quando a princesa o beija e sim a moça que se transforma no animal. Além disso, a aventura se passa na boêmia Nova Orleans (EUA), e não no “reino encantado”. Uma mudança para se adequar aos novos tempos.

Em “Enrolados”, a mudança começa no nome. Inicialmente, se chamaria Rapunzel. Mas a Disney preferiu alterar para evitar uma associação imediata com as princesas. Segundo o estúdio, as meninas atuais estão muito “descoladas” para serem princesas. Também há algumas diferenças em relação ao conto dos irmãos. No original, por exemplo, Rapunzel é filha de um casal humilde e é entregue pelo pai a uma bruxa má, que a cria presa numa torre. Certo dia, um príncipe a escuta cantando e decide salvá-la. Na adaptação da Disney, Rapunzel é uma princesa que foi sequestrada pela bruxa má quando bebê. O crime acontece porque a bruxa descobre que seus cabelos têm o poder de curar as pessoas e por isso eles nunca são cortados.

Certo dia, um bandido de bom coração descobre a torre onde Rapunzel vive e só decide ajudá-la a escapar porque ela promete dar a ele uma tiara de diamantes. Enfim, são algumas diferenças básicas que não tiram o brilho e a magia da história. Pelo contrário, até a deixam mais divertida.

Para modernizar ainda mais a animação, foi utilizada a tecnologia 3D, responsável por uma das mais belas imagens do desenho, quando Rapunzel assiste uma celebração em que são soltos milhares de balões. O orçamento total foi de US$ 150 milhões. O longa também mantém uma característica muito forte das obras da Disney: as canções. Há cenas inteiras cantadas pelos personagens. As informações são do Jornal da Tarde.

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