A fase de testemunhos do julgamento do cardiologista Conrad Murray, acusado pela morte do cantor Michael Jackson, foi encerrada nesta terça-feira. Advogados de defesa e promotores afirmaram que convocaram suas últimas testemunhas após 22 dias de testemunhos.
As últimas testemunhas apresentadas aos jurados foram dois especialistas em anestesia que apresentaram diferentes teorias sobre como Jackson morreu, em 25 de junho de 2009.
Os jurados não ouviram declarações do réu, acusado de assassinato culposo, já que Murray disse ao juiz que não testemunharia em sua própria defesa.
As autoridades afirmam que Murray deu ao cantor a dose do anestésico propofol que o matou, mas a defesa afirma que o rei do pop ministrou em si mesmo o medicamento. Murray declarou inocência e pode ser condenado a até quarto anos atrás das grades e a perda de sua licença médica, caso seja condenado.
Os argumentos finais do caso, que já dura seis semanas, serão iniciados na quinta-feira. Trata-se de um dos últimos passos antes dos jurados iniciarem suas deliberações. As informações são da Associated Press.