Desde que estreou Essas Mulheres, da Record, Miriam Freeland não pára de trabalhar. De segunda a sábado, a atriz está envolvida com as gravações da novela. Mas a empolgação com a personagem Mila Duarte é tanta que ela nem se importa com o ritmo puxado de trabalho. Pelo contrário. Quando está de folga, aproveita o tempo para estudar o texto da trama e compor melhor algumas características da protagonista. A única coisa que a faz desligar um pouco da novela é a filha de seis anos, Maria Helena. "São as duas coisas mais importantes da minha vida. Por isso, não poupo esforços em fazer o melhor como profissional e mãe", explica.
Aos 26 anos, Miriam interpreta pela quarta vez consecutiva uma personagem de época. Mas o que a encantou no perfil de Mila foi justamente a falta de ingenuidade e passividade, características marcantes das anteriores. "Posso fazer qualquer coisa com a minha personagem. Já as outras mulheres da novela têm um caminho mais estabelecido", justifica.
Nome: Miriam Pacheco Freeland.
Nascimento: Em 11 de outubro de 1978, no Rio de Janeiro.
Primeira aparição na tevê: Como figurante na novela A Viagem, em 1994.
O que gostaria que fosse reprisado: Cambalacho, de 1986. "É imperdível a atuação de Fernanda Montenegro e Paulo Autran".
O que falta na tevê: "A tevê aberta deveria passar mais filmes brasileiros. Geralmente, ficam escondidos na madrugada".
A que gosta de assistir na tevê: "Adoro assistir as entrevistas da Marília Gabriela".
A que nunca assistiria: "Programas que exploram a ingenuidade e a miséria das pessoas. É de um tremendo mau gosto".
Momento marcante: "O dia do nascimento da minha filha. Ali, vivi o ápice de uma mulher".
Personagem inesquecível: A Pagu, que interpretei em Um Só Coração, em 2004. Ator: Lima Duarte.
Atriz: Laura Cardoso.
Com quem gostaria de contracenar: "Ah, certamente com a Fernanda Montenegro".
Livro de cabeceira: A Criação Segundo Freud, de Francisco Daudt da Veiga.
Filme: Dogville, de Lars Von Trier.
Mania: "De apertar minha filha. Não tem coisa mais gostosa".
Vexame: "Certa vez, levei o maior tombo em cena. Queria sumir do mapa naquele dia".
Arrependimento: "Não me arrependo de nada. Até porque tomo as minhas decisões com muita consciência".
Qualidade: Perseverança.
Defeito: Ansiedade.
Se não fosse atriz seria: "Com certeza, faria alguma coisa ligada a arte. Mas, na verdade, sempre pensei em ser atriz".
Projeto: "Não costumo planejar muito. Só espero poder trabalhar sempre".