Emissoras terão programas sem confetes e samba

Quem não quiser ter a sensação de déjà vu com as imagens das escolas de samba entrando na Marquês de Sapucaí terá opções de assistir à folia de outra maneira na TV. Diferentes emissoras preparam um pacote de programas em que o confete será jogado longe da avenida.

Barrada na Sapucaí, a RedeTV! aposta, pelo 12º ano consecutivo, em uma cobertura alternativa, mostrando os bastidores do Carnaval carioca e paulista. João Kléber, contratado por dois anos, vai participar da cobertura da festa, fazendo o seu famoso e polêmico teste de fidelidade na Avenida.

“Os casais estão se escrevendo por e-mail. Tem mais mulher do que homem querendo testar o companheiro”, conta o apresentador, que não dá mais detalhes. “Vai ser surpresa, tudo no improviso”, promete.

A equipe vai contar novamente com o Dr. Robert Rey, cirurgião plástico das estrelas, que vai analisar os corpos das mulheres. O apresentador Nelson Rubens, que comandará a transmissão da emissora ao lado de Flávia Noronha, entrega o segredo dos bastidores: “É mostrar aquilo que os outros não sabem fazer, com muito mais originalidade”.

Dos primeiros minutos de hoje às 16h da Quarta-feira de Cinzas, a MTV exibirá clipes intercalados com vinhetas de humor relativas ao carnaval. Bruno Sutter encarnará o metaleiro Detonator, que fará versões de heavy metal das tradicionais marchinhas, como Olha a Cabeleira do Zezé e transformará clássicos, como Rock’n’roll All Nite em samba. O humorista também dará vida a novos personagens a bordo do Motorcycle Rock Cruise, um cruzeiro para motociclistas, no qual ele embarcou na semana passada. A MTV terá ainda VJs e passistas dividindo a tela com covers de bandas, como Kiss e Nirvana.

O Canal Brasil exibirá documentários, filmes de ficção e shows que tem relação com a folia. Amanhã, às 17h, vai ao ar a apresentação da turnê Canibália: Ritmos do Brasil, de Daniela Mercury. Na segunda, às 19h, é a vez de As Batidas do Samba, de Bebeto Abrantes. Com depoimentos de Wilson das Neves, Monarco e Moacyr Luz, o longa fala sobre a evolução do ritmo desde o jongo tocado nos quilombos e traça uma ligação do samba com o jazz e a bossa nova.

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