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Em nova fase, ‘Hora 1’ entra no ar mais cedo

Direcionado aos madrugadores desde 2014, o telejornal Hora Um, da Globo, vai ganhar uma hora a mais no ar: a partir desta segunda, 13, será exibido das 4h às 6h, de segunda a sexta-feira. Sob o comando de Monalisa Perrone, entrará na nova fase dando maior destaque a temas como esporte, previsão do tempo e notícias internacionais. Monalisa falou sobre as mudanças e fez um balanço dos mais de 3 anos de programa.

Em que momento se percebeu que o Hora Um precisava ganhar mais uma hora no ar?

Desde o início do Hora Um, há 3 anos e 9 meses, nós sabíamos, porque as pesquisas apontavam que havia uma demanda por notícias nesse horário. Isso ficou evidente com tudo aquilo de notícias que nós trouxemos para o início da manhã e com a nossa audiência. Então, chegou esse momento. Teremos mais tempo para uma cobertura mais extensa, aprofundada.

Qual a importância de um programa nesse horário da madrugada e manhã?

Qual a resposta do público em relação a isso?

A gente tem um retorno muito positivo do nosso público, é um reconhecimento do trabalho que a gente faz. Como a gente fala com todo o País, trazemos informações que podem impactar o dia a dia de quem depende de transporte público, ou de um serviço essencial. Greves, rebeliões, questões climáticas, acidentes, decisões políticas, tudo isso é relevante para quem está começando a rotina diária e até para quem está chegando em casa depois de trabalhar a madrugada toda.

Sua rotina vai mudar muito com esse acréscimo de uma hora no programa?

Não, não vai mudar muito. Antes, eu acordava à 0h30 e, agora, já estou acordando às 23h30. Então, chego uma hora mais cedo na emissora e todos nós teremos de estar prontos para colocar um jornal de duas horas no ar às 4h da manhã.

Aliás, como foi se adaptar a essa rotina de entrar no ar de madrugada e, por tabela, mudar a rotina da sua vida?

Disciplina é a minha palavra de ordem. Desde que surgiu o projeto do Hora Um, busquei acompanhamento médico, inclusive, para poder funcionar no fuso horário do Japão (risos). Então, tive uma rede de apoio muito boa para que eu possa ter uma vida aparentemente normal. Procuro manter minha alimentação corretamente, sou rigorosa quanto ao horário de ir para cama, preservo essa disciplina para fazer tudo funcionar e entregar o meu melhor para o público.

Para você, quais foram os momentos importantes desde que o programa estreou?

A respeito de cobertura mais recente importante, acredito que foi a queda do prédio no centro de São Paulo. Era feriado, estávamos fazendo cobertura de feriado. De repente, tivemos a notícia do incêndio e o prédio ruiu. Começamos um trabalho de olho nas vítimas, gravamos a imagem. Para mim, é a imagem do ano daquele homem que, por minutos, não conseguiu ser socorrido e morreu. Isso é uma das características do H1, a instantaneidade dos fatos que estão acontecendo no mundo ou em qualquer lugar.

Na sua opinião, com o acesso das pessoas às redes sociais, portais, etc, qual a relevância de um programa como o Hora Um nos dias de hoje?

As pessoas, hoje em dia, estão muito nas redes sociais e em todos as mídias. Tudo se conversa. A gente pede a participação das pessoas no H1 e isso é bem atendido. A rede social complementa o que fazemos e vice-versa. O desafio é exatamente esse, colocar todas as mídias em prol da notícia. Existe um casamento bom, a rede social não anula o noticiário e o contrário é o mesmo. As dicas dos internautas são muito boas, os comentários que não são restritos à notícia também são bem-vindos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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