Supermãe de três meninos de 6 a 11 anos, mais a enteada, que ama, Cláudia Abreu está em todas – no teatro, com “PI – Panorâmica Insana”; na TV, com “Belíssima”; e nos cinemas, a partir de quinta, 28, com “Berenice Procura”.

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Por que fazer a taxista de ‘Berenice Procura’?

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Porque é uma guerreira, uma mulher comum, nada glamourosa, que vive esse momento particular de recuperar a confiança e o afeto do filho. Sou mãe, adoro meus filhos e esse é um tema que, muito naturalmente, mexe comigo. E tinha, claro, o mundo trans. Sou fascinada por esse universo transformista e acho um privilégio que o cinema me permita abordar esse mundo com a compreensão que a Berenice adquire. É o que está faltando no Brasil. O País está muito preconceituoso e, como artistas, temos de lutar contra isso.

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Você também está na novela ‘Belíssima’, de Sílvio de Abreu, no Vale a Pena Ver de Novo…

Cara, é a maior coincidência, e eu estou adorando. Belíssima emenda com Celebridade, outra novela que eu fiz, com texto do Gilberto Braga. Gilberto me deu uma vilã deliciosa, que o público adorou, e a coincidência é que o papel em Belíssima não pode ser mais diferente. Gravamos na Grécia, uma tragédia. Quando matam meu marido a tiros, tenho de gritar em grego. (NR – Quando conversou com o repórter, nem Claudia nem ele sabiam que a cena seria suavizada e descaracterizada em relação ao original, ao passar na sexta, 22. O fato repercutiu nas redes sociais, com muitas críticas.)

E o teatro?

Queria muito voltar ao teatro adulto, depois de ter refeito, para meus filhos, Pluft, O Fantasminha. Sou ligada no infantil. Escrevi, com a Flávia (Lins e Silva), o Valentins, atração do canal Gloob. Foi um projeto que a gente criou do zero, sem se basear em nada, muito bacana. Para o teatro adulto, voltei-me para a minha mentora. A Bia (Lessa) sempre me propõe coisas novas, desafiadoras.

E a boa forma?

Você acha? O segredo é ser feliz.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.