A apresentadora Ellen DeGeneres revelou que passou por depressão profunda por conta do bullying que sofreu após revelar ser lésbica, em 1997. “Todo o bullying que sofri (em Hollywood) quando revelei ser lésbica compensou a falta dele na minha infância”, disse Ellen à revista norte-americana “Good Housekeeping”, na edição que será publicada em setembro.

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“Eu me mudei de Los Angeles, entrei em uma depressão profunda e tive que visitar terapeutas e tomar antidepressivos pela primeira vez na minha vida”, revelou a apresentadora.

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Todo o processo de Ellen para revelar lésbica foi alvo de intensa cobertura da imprensa na época. A apresentadora concedeu entrevistas à revista “Time” e a programas como o comandado pela apresentadora Oprah Winfrey.

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Outro passo que causou comoção foi o episódio “The Puppy Episode”, da série “Ellen”, que foi ao ar em abril de 1997. Nele, a personagem principal Ellen Morgan (interpretado por DeGeneres) também revelou ser gay. Apesar de aproximadamente 44 milhões de pessoas terem assistido ao episódio, quase três vezes a audiência normal, a série foi cancelada um ano depois.

“Foi um momento assustador e solitário”, disse Ellen sobre o cancelamento da série. “Eu trabalhei incessantemente por 30 anos e, em um piscar de olhos, eu não tinha mais nada. Eu fiquei brava porque senti que foi uma injustiça comigo, eu era a mesma pessoa de antes de revelar que era lésbica”, desabafou.

A atriz disse que começou a melhorar fazendo meditação, exercícios e escrevendo. “Comecei a escrever novamente. Hoje eu não acredito como saí daquele buraco e onde cheguei”, disse a apresentadora sobre o bem-sucedido “The Ellen DeGeneres Show” e sobre ter apresentado a premiação do Oscar em 2014. “Atualmente eu não ligo para o que as pessoas falam de mim”, finalizou.