Efigênia diz como usar lixo na arte

Durante a semana passada, a artista plástica curitibana, de 76 anos, Efigênia Rolim, fez uma palestra sobre a questão do lixo no Colégio Opet no Bom Retiro, em Curitiba. A artista é especialista em como aproveitar o lixo em obras de arte.

O motivo da presença de Efigênia Rolim foi o projeto Pare e Pense, criado em comemoração ao Dia do Meio Ambiente, celebrado na última terça-feira, sob orientação das professoras Karin Eisfeld e Sônia Gomes, com oficina de  de arte reciclável para alunos da educação infantil e estudantes do 3.º e 5.º anos.

A presença de Efigênia foi muita apreciada pela garotada, contou a professora de arte Karin Eisfeld. Isso porque ela é uma artista ecológia e é uma pessoa preocupada com o mundo. Karin classificou a artista como ?o luxo do lixo?.

Efigênia Rolim é autoditada: começou em 1990 fazendo poesia. É conhecida por tranformar lixo em arte. Contou que primeira vez é um papel de bala de hortelã que pensou que fosse uma jóia. Mas a primeira obra mesmo foi um chinelo de criança jogado que estava sem forro e ela colocou um palito de dentes e fez uma floresta.

Efigênia utiliza como materiais para seus objetos de arte: caixa de leite, papel de bala (que ela amarra), potinho de filme, potinho de yogurte. Também tem teatrinho feito de restos de panos. No Colégio Opet usou uma linguagem especial, principalmente para os pequeninhos. Explicou que os passarinhos têm que ter um lugar para pousar, as árvores. Levou para alunos roupas feitas por ela de lixo reciclado. 

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