O projeto Natura Musical anuncia nesta segunda-feira, 25, os artistas, bandas e coletivos selecionados pelo edital 2020 – e o jornal O Estado de S. Paulo adianta com exclusividade os escolhidos. Entre os 41 projetos, nomes de peso e tradição (Elza Soares, Mateus Aleluia, João Donato e o sambista Riachão), artistas atuantes na cena contemporânea (Emicida e Letrux) e destaques emergentes (como o rapper Zudizilla, a cantora e compositora Jadsa e a cantora Liège). No total, são R$ 5,4 milhões em patrocínios.

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Gravação de discos, turnês, casas de cultura, projetos de educação musical e documentação de cenas locais estão entre as propostas apoiadas.

O projeto tem um time de curadores de 22 pessoas da indústria da música, que selecionaram os escolhidos a partir de uma lista de 2.647 inscritos, do Brasil inteiro. Este ano, o Natura Musical conta com apoio das leis de incentivo nacional e da Bahia, de Minas Gerais, do Pará e Rio Grande do Sul – Estados com projetos locais selecionados.

Na categoria nacional, o recém-lançado disco de Elza Soares, Planeta Fome, vai virar DVD, Emicida vai fazer turnê nacional do novo AmarElo e os 15 anos do grupo Ilu Obá de Min, de São Paulo, serão comemorados com álbum, show e curta-metragem, entre outros projetos.

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Da Bahia, Russo Passapusso, vocalista do Baiana System, junta-se à veterana dupla Antônio Carlos e Jocafi para lançar um álbum, que está sendo produzido há 3 anos. Em Minas, o documentário Essas Mina É Zica pretende retratar a realidade de seis mulheres rappers na ativa cena de Belo Horizonte. No Pará, o Circuito Mangueirosa vai montar uma programação gratuita nas ruas de Belém. E do Rio Grande, o coletivo Tem Preto no Sul deve lançar um documentário sobre a produção dos artistas da residência.

Segundo a gerente de Marketing Institucional da Natura, Fernanda Paiva, o objetivo da marca com o projeto – que chega aos 15 anos em 2020 – é ter uma percepção de público de compreender a importância da cultura na sociedade e ter seu nome associado a isso. “O Natura Musical influencia na economia criativa de todo o mercado, unindo as diversas experiências de todos os envolvidos nos projetos, bem como dos curadores”, explica. Há 3 anos o projeto também investe em uma equipe de curadores mais diversa. “Isso se reflete no resultado dos projetos, que se abrem para um escopo maior”, diz Fernanda.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.