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Edgard e Arnaldo fazem única apresentação no Era Só O Que Faltava.

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Nesta segunda, dia 03 de setembro, dois grandes nomes do rock nacional vão dividir o mesmo palco. Os parceiros Edgard Scandurra e Arnaldo Antunes fazem única apresentação no espaço cultural Era Só O Que Faltava com um show inédito do projeto Benzina A.K.A Scandurra, a partir das 22 horas.

Apenas 300 ingressos estão à venda no local e custam o 1o lote de 100 ingressos – R$ 30,00 e R$ 15,00 (estudantes), 2o lote de 100 ingressos – R$ 40,00 e R$ 20,00 (estudantes) e 3o lote de 100 ingressos – R$ 60,00 e R$ 30,00 (estudantes).

Edgard Scandurra é o guitar hero brasileiro que pulou do rock para a música eletrônica, sob a alcunha de Benzina. O live act do Benzina aponta para diversas fontes: rock, techno, electro e tech-house. Em setembro de 2003, Benzina a.k.a Scandurra lançou seu terceiro disco solo, Dream Pop (ST2 Records). Em 2004, foi considerado como uma das melhores atrações nacionais do Skol Beats.

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Um som potente, com variações entre o rock e a emusic, passando por rocks modernistas, eletro rocks, baladas a la serge gainsbourg e "lenhas" ao estilo infernal do tecno underground. Assim é definido seu último CD, AMOR INCONDICIONAL, lançado em outubro de 2006. É o quarto trabalho solo do músico, mais eletrônico e é apontado pela mídia brasileira especializada como uma das jóias raras da nova música eletrônica.

Edgard se uniu a Sandra Coutinho (Baixo e Voz) e Michelle Abu (Bateria e Percussão), formando a banda de rock eletrônico Benzina!.

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Parceiro de Edgard Scandurra é também Arnaldo Antunes. Eles se conheceram em 1982, no início de suas bandas: Ira! e Titãs, quando ficaram amigos. Logo no começo dos anos 90, começaram a trabalhar juntos na carreira solo de Arnaldo, onde Scandurra tocou em todos os discos. Já Arnaldo Antunes, um dos fundadores e componente da banda de rock, Titãs, e um dos mais criativos artistas da música contemporânea brasileira, por sua vez, participou dos discos solos do projeto Benzina A.K.A Scandurra e do Ira! como colaborador de  algumas ótimas letras.

Num encontro inédito, Scandurra e Arnaldo Antunes sobem ao palco acompanhados pela sonoridade marcante do Benzina!. A apresentação trás em comum, mesmo com tantas variações, o timbre único que desenvolveram nessa mistura interessante de novas tendências, além da energia e o prazer de fazer um som que leva o ouvinte a fechar os olhos, se emocionar e dançar.

Edgar Scandurra

Edgard Scandurra começou a tocar guitarra ainda criança, e aos 15 anos já liderava a banda de punk-rock Subúrbio, que mais tarde virou o Ira!, grupo seminal do rock brasileiro dos anos 80. Ainda naquela década foi baterista da banda Mercenárias, referência no punk-rock underground brasileiro, e gravou dois discos com o grupo Smack. Canhoto e autodidata, ele desenvolveu uma técnica única tocando com as cordas invertidas (usando a guitarra de destro com a mão esquerda), o que o destacou desde o início de sua carreira profissional.

Em 1990, ele gravou o primeiro disco solo, Amigos Invisíveis, e em 1996 saiu o segundo, Benzina. Nessa época, Scandurra já tinha sido fisgado pela música eletrônica, que percorre todas as faixas de Benzina. Virou freqüentador do Hell?s Club e amigo do DJ Mau Mau; apaixonou-se de vez pela eletrônica. Mas o maior guitarrista do Brasil, eleito cinco vezes pela crítica especializada, não abandonou os palcos e seus fãs roqueiros. Continua com o Ira! e passou a fazer parte da banda de Arnaldo Antunes, amigo de longa data e com quem tem cinco discos gravados. Scandurra ainda produziu trilhas sonoras para os desfiles de Estela Alcântara (Semana de Moda), Zapping (ao lado do DJ Zé Pedro, no Morumbi Fashion) e Vrom (2004). Também é autor da trilha sonora da série esportiva Movix, da TV Cultura, e fez remix para o cantor Otto da música Bob.

Arnaldo Antunes

A biografia minimalista e direta no site oficial do músico já mostra que Arnaldo Antunes Filho fala, mas não se deixa levar pela embriaguez das palavras.

Mas deixando as palavras um pouco mais soltas nessa trajetória, o músico, poeta, videomaker e multiperformer está com 20 anos de carreira artística e começou suas intervenções em 1982 no grupo musical teatral Aguilar e Banda Performática, que originou um disco com carimbo independente. Neste mesmo ano ingressou na banda Titãs do Iê-Iê – abreviado, para a satisfação de muitos, Titãs.

Com o grupo entrou para as enciclopédias musicais brasileiras em sete históricos discos: Titãs (1993), Televisão (1985), Cabeça Dinossauro (1986), Jesus Não Tem Dentes No País Dos Banguelas (1987), Go Back – Ao Vivo Em Montreux (1988), Õ Blésq Blom (1989) E Tudo Ao Mesmo Tempo Agora (1991). Grande parte da brincadeira verbal dos Titãs veio da verve de Arnaldo, que logo escaparia para carreira solo, embora continuasse a colaborar com os antigos parceiros em várias ocasiões (inclusive no Acústico quando participou da faixa O Pulso e no recente Titãs a Melhor Banda de Todos os Tempos da Última Semana na música Cuidado com Você).

O capítulo solo veio em 1992, depois de 10 anos como titã. Em seus discos solo e com os Tribalistas, Marisa Monte e Carlinhos Brown, o ex-titã sempre caminhou nessa seara. Atualmente está divulgando o show de seu mais recente  CD, Qualquer (2006), que está mais intimista, a voz está num registro grave, como ele mesmo diz no release, "numa tonalidade mais próxima de como a uso na fala", e só são usados instrumentos de cordas, sem nenhuma percussão ou bateria. Foram sete discos até Qualquer (2006): Nome (1993), Ninguém (1995), O Silêncio (1996), E Um Som (1998) e Paradeiro (2001), Saiba (2004), Nome (2006) ?relançamento CD e DVD.

Parcerias e literatura

Como característica de seu trabalho sozinho, Arnaldo empregou regravações de músicas clássicas da MPB e passou a temperar seu toque com parcerias como as com Marisa Monte. Algumas com a cantora: Beija Eu, Alta Noite, Volte Para o Seu Lar, Comida e Bem Leve. E não foi só com ela. Teve canções gravadas por Gal Costa, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Cássia Eller, Rita Lee, Edgard Scandurra e uma lista que não tem mais beira. Para se ter uma idéia, são cerca de 150 gravações de suas músicas até agora, um número pra lá de respeitável.

No exterior, participou com a faixa Sem Você do CD da Red Hot Organization, Onda Sonora – Red Hot + Lisbon, e com Abraço em Freezone 5: The Radio Is Teaching My Goldfish Ju-Jitsu. Suas incursões fora do plano musical puro incluem a trilha para a Cia. de Dança O Corpo, de Minas Gerais, e Teresa, do artista plástico Tunga.

Seu videoclipe Música foi escolhido em 1999 como Melhor Videolcipe Pop Brasileiro no VMB da MTV. Na Literatura, publicou cinco livros: Ou E, Psia, Todos, As Coisas, 2 Ou + Corpos no Mesmo Espaço, sendo que os dois últimos foram adotados pelo Ministério da Educação e outros órgãos de ensino. Seus poemas foram incluídos em antologias como Nothing The Sun Could Not Explain – 20 Contemporary Brazilian e várias outras. Frequenta mostras visuais desde 1983, incluindo Inside Brazil e Manipulated Word: Text & Image, nos EUA, em 1995 e 1996, respectivamente.

Somando as palavras e créditos, é um dos autores contemporâneos com maior rodagem na música e um performer dos mais requisitados no meio.

Serviço:
Edgar Scandurra, Arnaldo Antunes – Projeto Benzina a.k.a Scandurra
Local: Era Só O Que Faltava (Av. República Argentina, 1334)
Data: 03.09.2007 (Segunda-feira)
Horário: 22 hrs
Ingressos: 1o lote de 100 ingressos – R$ 30,00 e R$ 15,00 (estudantes), 2o lote de 100 ingressos – R$ 40,00 e R$ 20,00 (estudantes) e 3o lote de 100 ingressos – R$ 60,00 e R$ 30,00 (estudantes).
Informações para o público: (41) 3342-0826