O Festival É Tudo Verdade, promovido pelo Circuito Cultural Banco do Brasil, apresenta hoje (09/11) os documentários:
17 horas
Dormentes, de Inês Cardoso. O documentário trata do impacto provocado em várias cidadezinhas do sertão nordestino com o fim da malha ferroviária que cruzava a região. A viagem tenta refazer, através de depoimentos e imagens poéticas, o caminho do trem, ao longo de 32 cidades. (15 minutos)
Abry, de Joel Pizzini e Paloma Rocha. Aos 84 anos de idade, Lúcia Rocha, mãe do cineasta Glauber Rocha, interna-se num hospital em São Paulo para fazer exames no coração. Ao receber a notícia sobre o risco que corria sua vida, Lúcia, lacônica, diz ao médico: ?então abre!?. (31 minutos)
19 horas
A Alma do Osso, de Cao Guimarães. Dominguinhos da Pedra mora há 41 anos sozinho em cavernas no interior de Minas Gerais. Este filme retrata o cotidiano deste eremita, seus rituais diários, o passar do tempo. Apenas um letreiro informa sobre o isolamento dele e sobre uma aposentadoria mensal. Tem 71 anos e guarda dólares. (74 minutos)
21 horas
Nós Que Aqui Estamos, Por Vós Esperamos, de Marcelo Mesagão. O filme tem como tema a dualidade criação-destruição no decorrer do século mais violento da história. O instinto de destruição que fascinou Freud é o fio condutor de uma montagem que funde fatos históricos a uma ficção deslavada, que inventa nomes e vivências para os indivíduos sem nome que também fizeram a história. (73 minutos)
As apresentações acontecem no auditório do Museu Oscar Niemeyer, com entrada franca. Pede-se a doação de dois quilos de alimento.
