Com sua estreia adiada no Brasil desde de junho, finalmente chega hoje aos cinemas o longa “Vigaristas”, com Rachel Weisz, Adrien Brody e Mark Ruffalo nos papéis principais. Não se trata da mesma história de “Os Vigaristas”, filme com Nicolas Cage que Ridley Scott lançou em 2003. O mais recente longa do diretor Rian Johnson fala dos irmãos Bloom, uma dupla especialista em enganação.
A forma de contar a história parece ter sido inspirada nos longas “Os Excêntricos Tenenbaums”, dirigido por Wes Anderson, e em “Queime Depois de Ler”, dos Irmãos Coen. A graça aparece, quase sempre, no absurdo. Com orçamento de 20 milhões de dólares, valor relativamente baixo para os padrões de Hollywood, o filme teve locações em países como Montenegro, Sérvia, Romênia e República Checa – lugares por onde os personagens passam.
Tudo começa com os irmãos Bloom ainda na infância, quando só tinham um ao outro. Eles passaram por diversos lares adotivos, mas nunca ficaram em nenhum. E, desde pequenos, desenvolveram a habilidade de levar vantagem em tudo. Anos depois, já ricos com suas vigarices, vão fazer a última aventura. O irmão mais velho, Stephen (Mark Ruffalo), está empenhado no golpe, enquanto o mais novo, Bloom (Adrien Brody), hesita em participar. Mesmo assim, acaba convencido. O golpe de mestre deve ser aplicado na milionária herdeira Penelope (Weisz), mas um deles se apaixona pelo ‘alvo’.
A cereja do bolo é a participação da japonesa Bang Bang (Rinko Kikuchi), indicada ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante pelo filme “Babel”. Bang Bang é uma especialista em explosivos e “sócia” de Stephen. Todos acham que ela é muda, quando, na realidade, apenas não fala inglês.