Embolada com guitarras retorcidas, ruídos em francês e Maiakovoski em português, além de reagges metafóricos, formam Toda Batida, primeiro CD do piauense Mirton. O lançamento é do selo Cuia-Head com distribuição da Independente/Trama.
É assim mesmo, misturando ritmos, criando harmonias e trabalhando a poesia que nasceu a música de Mirton. Em 1994 passou a integrar a banda que começaria a dar o combustível para sua imaginação, o Cuia-Head. Criada a partir de uma lenda existente no Piauí, sua terra natal, o grupo era uma mistura de folclore com rock que resultava em um sonho único e sólido.
A carreira-solo começou em 96, quando estreou o show Sala de Star acompanhado da banda Brigite Bardot. O show foi um sucesso de crítica em Teresina. O resultado desse trabalho foi o prêmio de músico do ano em 98 pela Associação dos Críticos do Estado do Piauí.
De mudança para São Paulo, em 1998 montou a banda Lamparina e no ano passado apresentou o show Cangaceiro Urbano no Centro Cultural de São Paulo. E agora lança-se em CD, com doze faixas de alta sonoridade. Sobra até homenagem para Stanley Kubrik. Mirton faz lembrar manguebit…