Na direção, a assinatura de Vicente Maiolino, diretor e autor de peças teatrais e shows, como os premiados espetáculos "Bodas de Ouro", "Samba é Minha Nobreza" e "Obrigado, Cartola!". Com Hermínio Bello de Carvalho, dirigiu os espetáculos do prêmio Shell de Música Brasileira a Herivelto Martins, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, e Shell de Música Brasileira a Baden Powell, no Canecão, o show Chico Buarque de Mangueira, com Chico Buarque e grande elenco, além do espetáculo "Divino Cartola", com roteiro de Hermínio Bello de Carvalho e direção musical de Maurício Carrilho.
A caravana já se apresentou no Rio de Janeiro, Caxias do Sul, Porto Alegre, Florianópolis e Tubarão (SC) e, depois de Curitiba, segue para Belo Horizonte e Vitória, pisando firme na estrada que leva a mais rica troca de experiências artísticas, tanto no palco quanto com o público, que tem o prazer de assistir a integração de muitos estilos e linguagens de diversas regiões do país.
Bado
Além de músico e compositor, Bado é também professor da Escola de Música de Porto Velho, em Rondônia, cidade onde nasceu. Sua música espelha as raízes regionais e, em suas andanças, leva os trabalhos produzidos na Amazônia, tendo gravado dois registros em discos coletivos com outros artistas da região. Em mais de vinte anos de carreira, Bado já participou de projetos como "Rio – Brasil", de Arthur Moreira Lima e Paulo Moura, que levaram artistas de vários pontos do Brasil à sala Cecília Meireles/RJ (l992), o "Femucic" no Sesc Maringá/ PR (1993, 95 e 97), o "Encontro de Cultura Latino – Americano" em Manaus, com apresentações na concha acústica da Praia da Ponta Negra e no Teatro Amazonas (1997), "Rumos Itaú Cultural" (2000/2001) e "Fundação Itaú Cultural São Paulo" (2002). Atualmente, esta lançando seu Cd solo, "Aldeia de Sons".
Leila Maria
Uma das mais elogiadas cantoras brasileiras da atualidade, a carioca Leila Maria começou a cantar sob influência de Elis Regina, Elizeth Cardoso, Ângela Maria, Pixinguinha, Monsueto e Lupicínio Rodrigues. Sua herança musical é ampla: o pai trazia discos de jazz e a mãe ouvia as cantoras da época, como Ângela Maria e Dalva de Oliveira. Na adolescência Leila também ouvia a black music que tocava nas rádios, principalmente de Gladys Night & The Pips. Mesmo com o sucesso de seus espetáculos de jazz, a cantora não abandonou a MPB.
Com refinamento e um belo timbre de voz, trafega com singularidade entre os dois estilos, recriando clássicos com originalidade e emoção. Prova disso foi o show de 2002 interpretando, entre outras pérolas do cancioneiro popular, "Boa Noite", de Djavan, "1×0", de Pixinguinha, "Quereres", de Caetano Veloso, "Joanna Francesa", de Chico Buarque e suas composições como "Nada no Mundo", "Olhos de Alice" e "Esfinge".
Lançado em 1997, seu primeiro álbum, "Von Kopf Biss Fuss" – expressão alemã para "da cabeça aos pés" e citação extraída de uma das canções do filme "Anjo Azul" – é hoje uma raridade disputada no mercado. Já o segundo, "Off Key" (2004) lançado oito anos depois, é a tradução para o inglês de "Desafinado" (Tom Jobim/Newton Mendonça) e reúne músicas brasileiras que são sucessos internacionais em versões aprovadas pelos compositores originais como Marcos Valle, Milton Nascimento, Ivan Lins, Eumir Deodato e Tom Jobim. O álbum foi indicado ao Prêmio Tim deste ano na categoria Melhor Cd Em Língua Estrangeira, ao lado de Caetano Veloso e Bebel Gilberto.
Grupo Tira Poeira
Um pé na tradição e outro no mundo. Esse é o processo de criação do grupo Tira Poeira. Formado pelos jovens instrumentistas: Caio Márcio (violão), Lucas Porto (violão de sete cordas), Henry Lentino (bandolim), Samuel Deoliveira (saxofones) e Sérgio Krakowski (pandeiro), o quinteto traz uma incrível mistura de ritmos, tendo como base o choro e o respeito à tradição dos grandes mestres. O som peculiar do grupo se deve, primeiramente, à variada formação musical de seus integrantes – que passaram pelo samba, música clássica, cubana, jazz e flamenco. E também pela improvisação que, aliada a arranjos elaborados, resulta em releituras de clássicos da música instrumental brasileira com pitadas de Bob Marley e Jimi Hendrix.
O primeiro CD "Tira Poeira" foi a conseqüência natural do trabalho nas rodas de choro, onde os arranjos, sempre coletivos, ganharam forma. O repertório é formado por obras de Waldir Azevedo, Pixinguinha e Jacob do Bandolim, entre outros, relidos de maneira original, sem perder a raiz chorística. O trabalho do grupo vem sendo reconhecido e elogiado por todas as correntes musicais, da "velha guarda" à música pop. Foram indicados ao Prêmio Rival de Música, na categoria Melhor Grupo, e ao Prêmio Tim como Revelação. Além da participação no TIM Festival 2003, o grupo participou da faixa "Padroeiro do Brasil", que está no Cd e DVD "Brasileirinho", de Maria Bethânia.
Serviço
Projeto Pixinguinha 2005 – Caravana de Setembro Data: 12 de setembro
Horário: 20h30
Local: Canal da Música
Endereço: Rua Júlio Perneta, 695 ? Mercês (41) 3331 7400
Capacidade: 915 pessoas – Classificação: Livre A entrada é franca, os interessados já podem retirar seu ingresso na Loja Savarin (Rua Ébano Pereira, 186 Centro) e no dia do evento, no Canal da Música.